domingo, 23 de dezembro de 2012

Militares da GNR são alvo de processo por não chamarem general a um condutor | iOnline



Esta gentinha não tem emenda. Fazem as burradas e depois vingam-se em que anda a trabalhar para lhes pagar 
o sustento.
São mais que as mães num país de 10 milhões. Ou seja, a lei prevê um total de 78 generais, mas com os oficiais colocados fora dos ramos, contabilizam-se 132, muito mais do que nos Estados Unidos da América. Entretanto ao contrário do cidadão comum, reforma-se bem cedo, não para cuidar dos netos mas para cuidar da vidinha, acumulando a dita com outros empregos bem remunerados, que num país decente seriam ocupados por jovens desempregados.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Frases do ano - Soundbites



Cabecinhas Pensadoras?
Veja as frases que marcaram o ano

"Tudo somado, o que irei receber do Fundo de Pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações quase de certeza que não vai chegar para pagar as minhas despesas porque, como sabe, eu também não recebo vencimento como Presidente da República."
Cavaco Silva, 20 de Janeiro, durante uma visita ao Porto

"Quando se pergunta se o País aguenta mais austeridade, ai aguenta, aguenta. Não gostamos, mas aguenta."
Fernando Ulrich, 30 de Outubro, no III Fórum Fiscalidade-Orçamento do Estado 2013

 "Quando as pessoas percebem que o que estamos a fazer está bem feito, então devemos persistir, ser exigentes, não sermos piegas... Se encontrarmos sempre desculpa para o coitadinho que não teve tempo para estudar e de fazer os trabalhos, se encontrarmos sempre uma explicação para os maus resultados, para o professor que não preparou as suas aulas... não vamos lá." 
Pedro Passos Coelho, 6 de Fevereiro, durante uma intervenção na cerimónia do 40º aniversário das escolas do grupo Pedago

 "Estamos praticamente no limite da capacidade de resistência do aumento da carga fiscal e de mais austeridade."
Ricardo Salgado, 4 de Abril, em entrevista ao Negócios

 "A diminuição de salários não é uma política, é uma urgência, uma emergência."
António Borges, 1 de Junho, em entrevista ao Etv

 "O povo português revelou-se o melhor povo do mundo e o melhor activo de Portugal." 
Vítor Gaspar, 4 de Outubro, durante o debate das duas moções de censura apresentadas pelo PCP e pelo BE na Assembleia da República

 "Um dos produtos mais emblemáticos que temos é o pastel de nata, assim como o pastel de Belém. (...) É interessante se pensarmos que foi um emigrante português na África do Sul que pegou num dos nossos produtos de eleição, o frango do churrasco, e tornou-o num McDonald's de frango de churrasco, que é o Nando's. Resta, por isso, perguntar: será que as natas, um dos nossos produtos de excelência, são diferentes de frangos no churrasco? Será que as natas são diferentes de hambúrgueres?"
Álvaro Santos Pereira, 12 de Janeiro, na Conferência DN "Made in Portugal"

 "A medida é extraordinariamente inteligente e os nossos empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes e não passariam no primeiro ano do meu curso na faculdade".
António Borges, 29 de Setembro, NO Fórum Empresarial do Algarve, SOBRE A tsu

 "Nenhum dos que aqui estão foi eleito para ganhar as próximas eleições. (...) Não foi para isso que fomos eleitos. Foi para responder ao País (...) Se algum dia tiver de perder umas eleições em Portugal para salvar o País, como se diz, que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal." 
Pedro Passos Coelho, 23 de Julho, num discurso perante o Grupo Parlamentar do PSD

 "Estar desempregado não pode ser um sinal negativo. Despedir-se ou ser despedido não tem de ser um estigma. Tem de representar, também, uma oportunidade para mudar de vida. Tem de representar uma livre escolha, uma mobilidade da própria sociedade." 
Pedro Passos Coelho, 11 de Maio, durante a tomada de posse do Conselho para o Empreendedorismo e a Inovação, no CCB, em Lisboa

 "[Se houver mais impostos], palavra de honra que me piro."
António Nogueira Leite, 11 de Setembro, no Facebook

 "[8o mil euros] é um bom ordenado, mas não são milionários, são classe média. (…) Vão dar dois terços para o Estado e só ficam com um terço do ordenado. Vão trabalhar oito meses para o Estado e apenas quatro para si. (...) Eu acho que há um aumento de impostos a mais. Isto é um assalto fiscal. (...) Isto é uma espécie de assalto à mão armada ao contribuinte. (...) Isto não é para fustigar a classe média, isto é para matar a classe média." 
Luís Marques Mendes, 4 de Outubro, na TVI24, sobre a redução do limite inferior do escalão máximo de IRS

 "Se me perguntam se eu soube? Claro que soube. Se me perguntam se eu tive uma opinião diferente. Tive uma opinião diferente. Se me perguntam se eu alertei. Alertei. Se me perguntam se eu defendi que havia outros caminhos. Defendi. Se me perguntam se eu bloqueei a decisão. Não bloqueei pela simples razão de que fiquei inteiramente convencido que isso conduziria a uma crise nas negociações com a missão externa, a que se seguiria uma crise do Governo, a que se seguiria um caos que levaria a desperdiçar todo o esforço já feito pelos portugueses."
Paulo Portas, 16 de Setembro, em conferência de imprensa, sobre a redução da Taxa Social Única (TSU)

 "A ideia que se dá ao País é de que não vale a pena investir no futuro, no trabalho, na dedicação, no profissionalismo, no êxito, no sucesso. Não, não vale a pena. Porque, a partir de uma determinada altura, é um napalm fiscal, arrasa tudo. É devastador. (...) O que nós estamos em presença é de um terramoto fiscal. A única dúvida é se é 7 (na escala de Richter), que é destruidor, se é 8, que é devastador. Porque isto dá cabo da economia."
Bagão Félix, 11 de Outubro, numa entrevista à SIC-Notícias, a propósito do aumento de impostos do OE 2013

 "[Os pensionistas ] queixam-se de lhes estarmos a pedir um esforço muito grande porque dizem que receberam hoje o que têm direito a receber, porque descontaram a vida toda para essas reformas. Não é verdade. Descontaram para ter reformas, mas não para ter aquelas reformas." 
Passos Coelho, 16 de Dezembro, no discurso de encerramento do XXII congresso da Juventude Social-Democrata

 "Existe, aparentemente, um enorme desvio entre o que os portugueses acham que devem ter como funções do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar."
Vítor Gaspar, 24 de Outubro, durante uma audiência na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças

 "Vamos ter que empobrecer muito mas, sobretudo, reaprender a viver mais pobres. (...) Estamos a empobrecer realmente, mas porque vivíamos muito acima das possibilidades. (...) Há toda uma reaprendizagem de vida (...), ou vamos a um concerto de rock ou, efectivamente, podemos ir tirar uma radiografia (...). Se nós não temos dinheiro para comer bifes todos os dias, não podemos comer bifes todos os dias."
Isabel Jonet, 6 de Novembro, no programa "Edição da Noite", da SIC Notícias

(21 Dezembro 2012, 15:42 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Alemanha emitiu €uros como "falsa moeda", em 1999



Quem diria que os honrados Calvinistas alemães, que acusaram os gregos de de aldrabar as contas, eram capazes de fazer ainda pior.
Mais uma vez recordo o velho ditado português , "façam o que eu digo mas não façam o que eu faço", que aqui se aplica na perfeição.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Godinho Lopes terá autorizado contratação de empresa para vigiar vida pessoal de jogadores | iOnline

Como podem os sportinguistas ainda ter paciência para aturar  tanta falta de senso comum, de ignorância em termos de futebol e mesmo de carácter.  A ser esta verdade esta noticia, que refere ter o presidente autorizado que se espiassem os jogadores,   como quer Godinho Lopes continuar à frente de um clube com a dimensão do Sporting Clube de Portugal?
Mas deve mesmo ser verdade já que agora contrata Jesualdo Ferreira, ao que parece,  no sentido de vigiar a actividade de Franky Vercauteren , treinador que ele mesmo contratou há bem pouco tempo não se sabe bem para quê, dada a falta de confiança que nele tem, tal com antes acontecera em relação a Domingos Paciência  Sá Pinto, Oceano..............e por aqui me fico.

"Governo põe Portugal à venda", noticia o El Pais - Economia - DN

Meu Deus, onde isto chegou, agora até  "nuestros hermanos"  os gozam.

"Governo põe Portugal à venda", noticia o El Pais - Economia - DN

domingo, 16 de dezembro de 2012

Fabrico de Pão Caseiro

Na zona serrana do Algarve até há alguns anos atrás era vulgar o fabrico de pão caseiro para consumo da família. Recordando esses dias que, a pouco e pouco, vão sendo apagados da memória dos mais novos, aqui se deixam algumas fotos em que, recriando hábitos antigos, se “peneirou” a farinha, se “amassou” manualmente a farinha, se “tendeu” e se cozeu “Pão Caseiro em forno de lenha” aquecido com estevas, tojos e rosmaninhos. Aproveitando o forno quente, e porque se estava na quadra pascal, cozeram-se também os tradicionais folares da Pascoa.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Melhor opção para «portugueses competentes» é emigrar - Mira Amaral


John F. Kennedy disse um dia  a seguinte frase: - " Não perguntes o que o teu País pode fazer por ti, mas sim o que tu podes fazer pelo teu Pais"?
Claro que o Mira Amaral (até os portugueses incompetentes mas  que não querem emigrar sabem isso) não e JFK.  Como tal emigre, emigre, não nos chateie  e seja feliz.
O País fica mais leve, menos poluído e, como diria o “TIRIRICA” pior não fica.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Topless girls help police with speed control in Danemark!

José Maria Castro Caldas. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões"


"É falso que sem aquela ajuda não havia dinheiro para pagar pensões e salários aos funcionários públicos até final do ano" de 2011, sublinhou o docente e investigador do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.
Portugal não tinha dinheiro para "amortizar a dívida pública que vencia nessa altura e a ajuda da 'troika' veio para pagar aos credores, exceto 13 mil milhões de euros" destinados a "recapitalizar a banca" portuguesa, sustentou o economista, que falava, esta noite, em Coimbra, num debate promovido pela Auditoria Cidadã à Dívida Pública Portuguesa (IAC).
"Existem ideias feitas sobre a dívida" de Portugal que "não correspondem à realidade", frisou Castro Caldas, considerando que "a maioria das pessoas acredita que os 78 mil milhões de euros da 'troika' eram para pensões e salários".
Discordando de alguns participantes no debate, que defenderam que a dívida pública portuguesa não deve ser paga, Castro Caldas disse que "há uma parte da dívida" que deve ser paga, designadamente, ao Fundo de Segurança Social, aos pequenos aforradores que investiram em Certificados de Aforro e à banca portuguesa.
Uma parte da dívida não deve ser paga, como a que resulta de "contratos ilegítimos" e "a outra parte deve ser renegociada", advogou.
Olinda Lousã, sindicalista e membro da IAC, considera, igualmente, que Portugal deve apenas "renegociar a parte legítima da dívida", mas antes, advertiu, é necessário saber qual é essa parte e apurar a dívida ilegítima.
"O futuro não se resolve com esta austeridade cega", salientou.
O músico Manuel Rocha também entende que a dívida pública deve ser renegociada e de forma a permitir que o país "possa ter desenvolvimento económico", investindo nas pequenas e médias empresas e na exportação e "tributando os bolsos onde há dinheiro".

http://www.ionline.pt/dinheiro/jose-maria-castro-caldas-dinheiro-da-troika-nao-foi-pagar-salarios-pensoes


Medina Carreira não avança para os tribunais porque diz que "não vale a pena" - País - Notícias - RTP

Medina Carreira não avança para os tribunais porque diz que "não vale a pena" - País - Notícias - RTP

Angolano Tem família com 152 filhos e 43 mulheres em Angola

Beautiful Moments

Medina Carreira e o caso Monte Branco


Afinal como é  (Parte II)

Policia Judiciária e Ministério Púbico investigam há vários anos o processo de fuga ao fisco envolvendo bancos e notáveis da vida pública, empresarial e politica portuguesa, denominado pelo nome de código “MONTE BRANCO”.
Nestes anos todos nada de relevante aconteceu, excepto a captura de algum, pouco, peixe miúdo. Presume-se que num caso desta gravidade e exposição mediática ambas a entidades tenham empenhado esforços e efectivos tendentes ao esclarecimento da verdade e, sendo o caso, à punição dos culpados.
Infelizmente, como acontece demasiadas vezes, não só a montanha “pariu um rato” como, ao que parece, a policia e o M.P. se deixaram enganar acabando por dar relevo a indícios não comprovados. Como é evidente, estes factos acabam por ter reflexos muito negativos na opinião publica, vão queimando em lume brando a já desgastada imagem da nossa justiça e, principalmente, o bom nome de alguém que pelas suas opiniões e exposição mediática vem desde há muito sendo incomodo para o poder vigente em Portugal.
Nestas situações, uma vez lançada à terra a semente da "desconfiança", o mal está feito, o que é terrível. É mesmo culpado, ou está inocente e acaba por ser um bode expiatório, fruto da má investigação e ineficácia da justiça? 
Como sempre, para muitos, a duvida persiste e dura, dura, dura, qual pilha duracel do reclame televisivo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Medina Carreira investigado no caso Monte Branco


Afinal como é?

Medina Carreira, ex. ministro das financas, comentador da TV, critico de tudo e de todos (muitas vezes com razão) nega que tenha algo a ver com a investigação em curso ao caso Monte Branco.
Infelizmente, muitos outros em idênticas situações negam (Dias Loureiro negou, Vale e Azevedo negou, Armando Vara negou, Isaltino Morais negou, Fátima Felgueiras negou, Bibi negou..............Pedro negou Jesus 3 vezes), negam mesmo quando os factos já provam o contrário.
Por outro lado, concordando ou discordando com as suas opiniões, as intervenções de Medina Carreira são sempre um incómodo para o poder vigente. Foi-o no tempo de José Sócrates e continua a se-lo com Passos Coelho.
Perante tudo isto, povo desconfia e fica a duvida:
  • O homem mente, é culpado e  não passa de mais um, dos muitos, que vivem "à grande", dizendo o que o povo gosta de ouvir?
  • O homem denuncia ilegalidades e diz o que muitos sabem, comentam em surdina, mas não se atrevem a dizer em público, sofrendo agora a calúnia e a vingança de quem se sente ameaçado pelos seus comentário?
Fica a dúvida, o que é terrível. O  homem pode estar inocente, e acredito que sim. Mas (há sempre um mas), também pode ser culpado................

Medina Carreira investigado no caso Monte Branco - TV & Media - DN
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=64304

Mas que Grande Confusão


.>>>&&<<<
·         O Presidente Cavaco Silva, o 1º ministro Passo Coelho e o ministro das finanças  Vitor Gaspar dizem que  "Portugal não é igual à Grécia";
·         Jean-Claude Juncker e Vitor Gaspar dizem que Portugal vai ter condições iguais à Grécia;
·         O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble e a Chanceler Ângela  Merkel dizem que não pode ser porque "Portugal não é igual à Grécia";
·         Jean-Claude Juncker,  Vitor Gaspar e Passos Coelho  dizem que Portugal afinal não vai ter condições iguais à Grécia porque "Portugal não é igual à Grécia";
·         O Presidente Cavaco, diz que Portugal deve ter condições iguais à Grécia;
·         Marques Mendes, antigo ministro de Cavaco Silva e ex. presidente do PSD diz que Gaspar faz dos portugueses "atrasados mentais" - Politica - DN;
·         O 1º ministro Passo Coelho, renitente, admite que Portugal vai lutar por condições iguais à Grécia.

Dinheiros públicos, vícios privados


Isto é mau de mais para ser verdade mas, infelizmente é mesmo verdade, é uma pouca vergonha!
Perante estes exemplos como pode quem nos governa deixar que isto aconteça?
Como podem  pedir sacrifícios e mais sacrifícios ao povo português, deixando impune gente deste calibre?

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome – Acção de benemérita ou bons negócios para alguns?


Na verdade, depois da polémica com a Isabel Jonet, temia-se que  a reacção negativa de muitos portugueses à entrevista da referida senhora a uma estação de TV,  levasse à desmotivação de muitos outros, ainda para mais, numa altura de crise prolongada e profunda.
Por mim, que também não gostei do modo como Isabel Jonet se expressou, contribui de modo simples com alguns produtos, adquiridos num supermercado onde me dirigi para fazer compras.
Por um lado, para quem precisa, e infelizmente são muitos e cada vez mais, é positivo que estas campanhas ocorram e é de louvar as centenas ou milhares de voluntários que de modo abnegado e totalmente desinteressado colaboram com o banco alimentar contra a fome.
Por outro lado a necessidade, cada vez maior,  destas campanhas mostra que algo está errado na sociedade portuguesa actual.
Depois há ainda alguns aspectos que me desagradam, nomeadamente o excesso de protagonismo de alguns dos intervenientes,  que aparecem a dar entrevistas por tudo e por nada.
Há também as campanhas, aparentemente desinteressadas de muitas cadeias de supermercados, que se prontificam a colaborar,  aparecendo como beneméritos, quando na verdade essas cadeias são intervenientes claramente beneficiadas com estas campanhas pois, no decorrer da campanha, vendem a preço de mercado, muitos milhares de euros.
Por último, uma palavra para o governo da Nação. Por um lado sobrecarrega-nos com impostos pesadíssimos, atirando muitos para uma pobreza estrema (que justifica a necessidade de organizações como o banco alimentar contra a fome), mas por outro acaba por beneficiar com a campanha uma vez que, tal como os supermercados,  vai receber milhares de euros como resultado do IVA cobrado. 

sábado, 1 de dezembro de 2012

JOSÉ MUJICA, PRESIDENTE DO URUGUAI


José Mujica é o presidente do Uruguai, vive numa quinta, com pouco mais de 900 euros por mês. Os outros 90% do seu ordenado vão para doações. 

"Chamam-me o 'presidente mais pobre', mas eu não me sinto pobre", declara, à BBC. "Pobres são os que só trabalham para tentar manter um estilo de vida dispendioso e querem sempre mais e mais". "É uma questão de liberdade", conclui.

Merece um grande "GOSTO".
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(PUBLICADO NO FACEBOOK)

António Guterres um homem com H GRANDE

António Guterres reconhece "responsabilidade" na situação actual do país | iOnline


Claro que há erros que nunca deviam ter ocorrido pois, como agora nos vamos dando conta, pagam-se caro. Tão ou mais grave que isso é que os mesmos tenham origem em más decisões de um Primeiro Ministro de Portugal em prejuízo da maioria da sua população.
Posto isso é invulgar, para não dizer caso único em Portugal, que o politico em causa, no caso presente o Eng.º António Guterres, assuma a responsabilidade que lhe coube nessa situação e o admita perante o povo português.


Ordem dos Advogados “um peso, duas medidas” ?


Advogados &................

Não sou advogado nem conheço em pormenor os meandros que rodeiam os preceitos, ou preconceitos, da ordem dos advogados dirigida actualmente pelo ilustre bastonário, senhor Marinho Pinto.
Todavia na mesma há coisas bem estranhas, no sentido que mais se assemelham à defesa de interesses corporativos de advogados já instalados, em prejuízos dos jovens que querem aceder à profissão, bem como do interesse público, do que da defesa do direito e da justiça na verdadeira acepção das palavras.

Vem isto a propósito de dois casos de que tive conhecimento recentemente:

1º Caso - Um jovem licenciado em direito inscreveu-se na ordem para fazer o estágio da ordem (obrigatório para todos os licenciados em direito que queiram exercer a profissão) tendo n a altura pagado 750 €.
Acontece que o jovem em causa, tem um trabalho em “part-time” num supermercado, para ajudar nas despesas porque os rendimentos disponíveis serão insuficientes para as despesas do dia a dia.
Colocada a questão à ordem dos advogados a mesma pronunciou-se no sentido de não lhe permitir a frequência das aulas do estágio porque o mesmo estava a trabalhar numa área não ligada à advocacia.
Como resultado o jovem, para frequentar o estágio, terá que deixar de trabalhar.  Se assim não for está impedido de aceder à profissão e perde os 750€ que já desembolsou.


Perante os factos que acabo de relatar ocorrem-me algumas questões  que deixo à consideração de quem quiser, ou souber, responder:

- Será justo impedir um jovem que estudou e frequentou as aulas na Universidade, tendo-se licenciado em direito, de aceder à profissão porque, não sendo rico, precisa trabalhar para pagar o seu sustento bem como as despesas inerentes às aulas do estágio que a ordem dos advogados impõe a quem quer ser advogado?

- Porque razão a ordem dos advogados considera incompatível o trabalho em "part-time" de um jovem num supermercado com frequência do estágio e permite que um advogado e eurodeputado da Nação (supomos que a trabalhar a tempo inteiro em Bruxelas), acumule com a gestão de um importante escritório de advogados?

- Como pode um advogado e eurodeputado eleito, suponho eu, para zelar pelos interesses dos portugueses na Europa, trabalhar em simultânea num escritório onde ele ou, no mínimo, alguns dos seus colaboradores /associados,  podem ter que esgrimir argumentos contrários ao interesse do País?

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O dito e o não dito - Opinião - DN


O Senhor 1º  Ministro lá terá as suas razões. Terá muitos assessores e assessoras, muitos especialistas novinhos em folha com mestrado ou doutoramento ainda por estrear, terá tudo isto e muito mais, mas,  com discursos como o que deu recentemente à TVI a propósito do orçamento para 2013 comete erros de aluno mal preparado para exame liceal.
Será que nenhum dos tais ""especialistas"",  o alertou   para o risco de " pôr mais gasolina na fogueira " quando a situação do País já é explosiva?

O dito e o não dito - Opinião - DN

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Incrivel degustaçao as cegas dos maiores vinhos de Bordeaux



Para quem se considera "expert" em vinho, aqui fica a prova de que por vezes as aparências enganam.
Um bom vinho é, antes do mais,  " um vinho que no sabe bem apreciar /degustar "  e  não será displicente, que procuremos aliar ao mesmo, uma boa relação qualidade / preço.
Se gosta de vinhos, e não escolhe um vinho pelo preço, assista à degustação.

Algarve Central Vintage c/ música dos Marenostrum



Carregado por  em 12/12/2011
Slide show com fotografias que retratam os tempos difíceis desde os anos 40 até final da década de 60's e algumas imagens de promoção do turismo regional da época. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ramalho Eanes - Um exemplo de verticalidade

Quando cumpria o seu segundo mandato, Ramalho Eanes viu ser-lhe apresentada pelo Governo uma lei especialmente congeminada contra si. O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência» públicas que viesse a receber. Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-se de auferir a aposentação de militar para a qual descontara durante toda a carreira. O desconforto de tamanha injustiça levou-o, mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há pouco, se pronunciaram a seu favor. Como consequência, foram-lhe disponibilizadas as importâncias não pagas durante catorze anos, com retroactivos, num total de um milhão e trezentos mil euros. Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu, porém, prescindir do benefício, que o não era pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados - e não aceitou o dinheiro. Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância, Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo, no arranjismo que o imergem, nos imergem por todos os lados. As pessoas de bem logo o olharam empolgadas: o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de ânimo em altura de extrema pungência cívica, de dolorosíssimo abandono social. Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento afim, quando se negou a subscrever um pedido de pensão por mérito intelectual que a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não, não peço. Se o Estado português entender que a mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a. Mas pedi-la, não. Nunca!» O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria, pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e primeiras páginas de periódicos) explica-se pela nossa recalcada má consciência que não suporta, de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos. “A política tem de ser feita respeitando uma moral, a moral da responsabilidade e, se possível, a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável “preservar alguns dos valores de outrora, das utopias de outrora”. Quem o conhece não se surpreende com a sua decisão, pois as questões da honra, da integridade, foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta- acrescentando os outros. “Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará, “fora dela. Reagi como tímido, liderando”. O acto do antigo Presidente («cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum», como escreveu numa das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos) ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida, pervertida ética. Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o bastão de Marechal) preservou um nível de dignidade decisivo para continuarmos a respeitar-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível ao futuro dos que persistem em ser decentes.

 Fernando Dacosta 

Nota: Já escrevi algures no Expresso um comentário sobre Ramalho Eanes, mas sinto-me na obrigação de dizer algo mais e que me foi contado por mais que uma pessoa. Disseram-me que perante as dificuldades da Presidência teve de vender uma casa de férias na Costa de Caparica e ainda que chegou a mandar virar dois fatos, razão pela qual um empresário do Norte lhe ofereceu tecido para dois. Quando necessitava de um conselho convidava as pessoas para depois do jantar, aos quais era servido um chá por não haver verba para o jantar. O policia de guarda em vez de estar na rua de plantão ao frio e chuva mandou colocá-lo no átrio e arranjou uma cadeira para ele não estar de pé. Consta que também lhe ofereceram Ações da SLN-BPN, mas recusou.

(Recebido por Email)

QUEM TE AVISA TEU AMIGO É

Economista belga pede ao "amigo Gaspar" para não exagerar na austeridade - Economia - Notícias - RTP

domingo, 25 de novembro de 2012

"Salazar captou classe média" para estabilizar finanças - Politica - DN

O dirigente e fundador do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, investigou as razões da longevidade da governação de Salazar e conclui que entre elas está o facto de o ditador ter conseguido captar a simpatia...

Espírito Santo morre aos 93 anos - Desporto - DN

O antigo futebolista internacional português e do Benfica Guilherme Espírito Santo morreu hoje aos 93 anos, anunciou o clube "encarnado" no seu sítio oficial na internet.
Espírito Santo morre aos 93 anos - Desporto - DN

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Tudo é relativo neste mundo...


Como se fosse um poema...

Dói muito mais arrancar um cabelo de um europeu
que amputar uma perna, a frio, de um africano.
Passa mais fome um francês com três refeições por dia
que um sudanês com um rato por semana.
É muito mais doente um alemão com gripe
que um indiano com lepra.
Sofre muito mais uma americana com caspa
que uma iraquiana sem leite para os filhos.
É mais perverso cancelar o cartão de crédito de um belga
que roubar o pão da boca de um tailandês.
É muito mais grave jogar um papel ao chão na Suíça
que queimar uma floresta inteira no Brasil.
É muito mais intolerável o xador de uma muçulmana
que o drama de mil desempregados em Espanha.
É mais obscena a falta de papel higiênico num lar sueco
que a de água potável em dez aldeias do Sudão.
É mais inconcebível a escassez de gasolina na Holanda
que a de insulina nas Honduras.
É mais revoltante um português sem celular
que um moçambicano sem livros para estudar.
É mais triste uma laranjeira seca num kibutz hebreu
que a demolição de um lar na Palestina.
Traumatiza mais a falta de uma Barbie de uma menina inglesa
que a visão do assassínio dos pais de um menino ugandês
e isto não são versos;
isto são débitos numa conta sem provisão do Ocidente.

Fernando Correia Pina,
poeta português


(Recebido por E mail)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PERCEBEM ?

Expliquem devagar, devagarinho, soletrando cada letra para ver se todos entendem.

1

  • - Presidente dos EUA recebe por ano $400.000,00 (291.290,417 Euros);
  • - O Presidente da TAP recebeu, em 2009, 624.422,21 Euros;
  • - O Vice-Presidente dos EUA recebe por ano $ 208.000,00 (151.471,017 Euros);
  • - Um Vogal do Conselho de Administração da TAP recebeu 483.568,00 Euros;
  • - O Presidente da TAP ganha por mês 55,7 anos de salário médio de cada português.
2
  •  - A Chanceler Ângela Merkel recebe cerca de 220.000,00 Euros por ano;
  •  - O Presidente da Caixa Geral de Depósitos recebeu 560.012,80 Euros;
  •  - O Vice-Presidente da Caixa Geral de Depósitos recebeu 558.891,00 Euros;
  •  - O Presidente da Caixa Geral de Depósitos ganha por mês 50 anos de salário médio de cada português.
  3
  •  - O Primeiro-Ministro Passos Coelhos recebe cerca de 100.000,00 Euros por ano;
  •  - O Presidente do Conselho de Administração da Parpública SGPS recebeu 249.896,78 Euros;
  •  - O Presidente do Conselho de Administração da Parpública SGPS ganha por mês 22,3 anos de salário médio de cada português.
 4
  •  - O Presidente da República recebe cerca de 140.000,00 Euros por ano;
  •  - O Presidente do Conselho de Administração da Águas de Portugal recebeu 205.814,00 Euros;
  •  - O Presidente do Conselho de Administração da Águas de Portugal ganha por mês 18,4 anos de salário médio de cada português;
5
  • - O Presidente francês recebe cerca de 250.000,00 Euros por ano;
  •  - O Presidente de Administração dos CTT - Correios de Portugal, S.A. recebeu 336.662,59 Euros;
  •  - O Presidente de Administração dos CTT Correios de Portugal, S.A. ganha por mês 30 anos de salário médio de cada português.
 6
  • - O Primeiro-Ministro David Cameron recebe cerca de 250.000,00 Euros por ano;
  • - O Presidente do Conselho de Administração da RTP recebeu 254.314,00 Euros;
 (Recebido por E mail)

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

FARO, é uma "Tristeza"


Sexta-feira, 21,30 horas, dia 10 de Agosto, com muito calor , próprio desta época do ano que atrai ao Algarve numerosos veraneantes que durante o dia procuram praia e à noite alguma diversão que contribua para umas férias bem passadas.
Faro a capital do Algarve, não é certamente um destino como Albufeira, V.R.S. António ou Portimão e como tal é natural que o movimento seja menor. Isso todavia não justifica que neste período do ano, com imensos restaurantes e cafés cheios de veraneantes, o Município não procure proporcionar alguns atractivos e animação que possam contribuir para o bem estar de quem se desloca ao centro da cidade nestas quentes noites de Verão. 
Infelizmente, como se pode observar nas fotos que se juntam,  Faro apresenta-se uma cidade tristonha, enfadonha sem um mínimo de interesse para quem nos visita ou para quem aqui habita e trabalha.




É certo que o município, segundo consta, está quase falido pelo que se compreende-se que não se desbarate inutilmente o dinheiro dos nossos impostos. Mas nestas coisas, mais que dinheiro exige-se aos nossos eleitos  com alguma imaginação e muita criatividade. 
Será que as pequenas aldeias e vilas por esse país fora são ricas? Certamente que não, mas isso, como se pode observar todos os dias em notícias de  Jornais e Televisão, não obsta a que as mesmas tenham imensos atractivos, muita animação e vida, "muita vida na rua" ao contrario do que acontece na nossa tristonha cidade.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Os alemães não têm emenda

Os “benfeitores” alemães entendem que só eles trabalham e como tal, os povos do sul da Europa, os “malandros” mal comportados, na sua maioria países consolidados com muitos anos de história quando eles, às turras por essa Europa, não passavam de grupelhos bárbaros sem referências, devem ser severamente castigados.
O desplante é tanto que um obscuro ministro das Finanças do estado federado da Baviera se permite emitir “boutades” como esta: - Grécia "deve sair da casa da mamã".

A propósito desta notícia gostaria de contrapor o relato, que recebi por E-mail, que retrata uma realidade bem diferente, de reiterado mau comportamento, dos “benfeitores” da Europa actualmente comandados pela inefável Fraulein Merkel.

»»Alemanha…A memória curta dos maiores e mais perigosos caloteiros do século XX.««

Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas financeiros da Grécia? Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.

Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas, defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel. Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.

"Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus credores", disseram ao jornal "Bild". Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.

O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.

"No século XX, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha Ritsch.

O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas.

A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países.

Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.

(Sérgio Soares, jornalista português
'lex scripta lex tradita'
Vítor Gomes)

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Portugal, País de reformados.

O destino do país está na mão de aposentados. O presidente Cavaco Silva, a primeira figura do Estado, é reformado. A segunda personalidade na hierarquia protocolar, Assunção Esteves, é igualmente pensionista. Também nos governos nacional e regionais há ministros que recebem pensão de reforma, como Miguel Relvas ou até Alberto João Jardim. No Parlamento, há dezenas de deputados nesta situação. Mas também muitas câmaras são presididas por reformados, do Minho, ao Algarve, de Júlia Paula, em Caminha, a Macário Correia, em Faro.

(Por:Paulo Morais, Professor Universitário)http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/rendimento-maximo

terça-feira, 31 de julho de 2012

JOSÉ MUJICA (PRESIDENTE DO URUGUAI)

Tenhamos fé num mundo melhor. Exemplos como este, a ser verdade o facto aqui relatado, só prova que há excepções à regra e que alguns politicos cumprem com o seu dever, ou seja,  servem o povo que os elegeu cumprindo com dignidade as funções em que foram investidos.
 .

"FRASE DO DIA" por Ricardo Araújo Pereira

Sou totalmente a favor do casamento gay, mas só entre políticos.
Tudo o que venha contribuir para que eles não se reproduzam é bom para todos!!!

Poesia Neo-Realista

A vida é filha da puta,

A puta, é filha da vida...

Nunca vi tanto filho da puta,

Na puta da minha vida!


(autor desconhecido)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A última viagem de taxi

Todos os dias recebemos por E-mail variadíssimas histórias, umas dando conta de factos verídicos outras pura ficção sem qualquer interesse.

Esta, “A última viagem de táxi”, achei adorável. É uma história contada com muita ternura, puxando mesmo ao sentimento, mas de grande beleza, que merece a pena ser lida.


»»» Houve um tempo em que eu ganhava a vida como motorista de táxi. Naturalmente, embarcavam passageiros anônimos os quais, às vezes, contavam-me episódios das suas vidas, suas alegrias e suas tristezas. Encontrei pessoas que me surpreenderam. Mas, nenhuma como aquela da noite de 25 para 26 de julho do último ano em que trabalhei na praça!

Tinha recebido, já tarde na noite, uma chamada vinda de um pequeno prédio de tijolos, numa rua tranquila do subúrbio de Belo Horizonte, capital das Minas Gerais. Quando cheguei ouvia cães a ladrar ao longe. O prédio estava escuro, com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela.

Nestas circunstâncias, outros teriam buzinado duas ou três vezes, esperariam só um pouco e, então, iriam embora. Mas, eu sabia que muitas pessoas dependiam dos táxis como único meio de transporte a esta hora. A não ser, portanto, que a situação fosse claramente perigosa, eu sempre esperava.

Este passageiro pode ser alguém que necessita de ajuda, pensei. Assim, fui até a porta e bati. Um minutinho depois respondeu uma voz débil e idosa. Ouvi alguma coisa ser arrastada pelo chão. Depois de uma pausa longa, a porta abriu-se. Vi-me então diante de uma senhora bem idosa, pequenina e de frágil aparência!

Usava um vestido estampado e um chapéu bizarro daqueles usados pelas senhoras idosas nos filmes da década de 40, e equilibrava-se numa bengala, enquanto segurava com dificuldade uma pequena mala... Dava para ver que a mobília estava toda coberta com lençóis. Não havia relógios, roupas ou adornos sobre os móveis. Num canto jazia uma caixa aberta com fotografias e vidros.

A velha senhora, esboçando um tímido sorriso, de quem tinha já perdido todos os dentes, pediu-me: “ O senhor poderia ajudar-me com a mala?” Eu peguei a mala e ajudei-a caminhar lentamente até o carro. E enquanto se acomodava ela agradeceu-me. Não é nada, respondi, “apenas procuro tratar meus passageiros do jeito que gostaria que tratassem minha velha mãe”...

Oh!, você é um bom rapaz! Quando embarcamos, deu-me um endereço e pediu: o senhor poderia ir pelo centro da cidade? Este não é o trajeto mais curto, alertei-a prontamente. Eu não me importo. Não estou com pressa. Meu destino é o último! O lar dos idosos.

Surpreso, eu olhei pelo retrovisor. Os olhos da velhinha brilhavam marejados. Eu não tenho mais família e o médico disse-me que tenho muito pouco tempo. Disfarçadamente, desliguei o taxímetro e perguntei: o caminho que a senhora deseja que eu tome?

Nas horas seguintes nós dirigimos por toda a cidade. Ela mostrou-me o edifício na Praça em que tinha, em certa ocasião, trabalhado como ascensorista. Passamos pelas cercanias em que ela e o esposo tinham vivido como recém-casados. E também pela Igrejinha de São Francisco, na Pampulha, onde comemoraram as Bodas de Ouro!

Ela pediu-me que passasse em frente a uma loja de móveis na região da Praça da Liberdade, que tinha sido um grande salão de dança que ela frequentara quando mocinha! De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a um edifício ou esquina. Era quando ficava então com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada... e olhava. Olhava e suspirava...

E assim rodamos a noite inteira... Quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, ela disse de repente: Estou cansada... E pronta! Vamos agora! Seguimos, então, em silêncio, para o endereço que ela tinha-me dado. Chegamos a um prédio rodeado de árvores, uma pequena casa de repouso.

Dois empregados caminharam até táxi, assim que paramos. Eram amáveis e atentos e logo se aproximaram da velha senhora, a quem pareciam esperar. Eu abri o porta-bagagens do carro e levei a pequena mala até a porta. A senhora, já sentada em uma cadeira de rodas, perguntou-me então pelo custo da corrida.

Quanto lhe devo? Perguntou-me pegando a bolsa. Nada! Disse-lhe. “Você tem que ganhar a vida, meu jovem” retorquiu. Há outros passageiros, respondi. Quase sem pensar, curvei-me e dei-lhe um abraço. Ela me envolveu comovidamente e devolveu-me com um beijo afetuoso e repleto da mais pura e genuína gratidão! E disse: Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria, como não tinha há tanto tempo. Só Deus sabe o quanto você fez por mim! Obrigada, MEU AMIGO! Mil vezes obrigada! Apertei a sua mão uma última vez e caminhei no lusco-fusco da alvorada sem olhar para trás.

Atrás de mim uma porta foi fechada. Era o som do término de uma vida. Naquele dia não apanhei mais passageiros. Guiei sem rumo, perdido nos meus pensamentos. Mal podia falar. Dois dias depois, tomei coragem e voltei ao lar para ver como estava a minha mais nova amiga. Disseram-me então, que na noite anterior adormecera para sempre, em paz e feliz.

E fiquei a pensar, e se a velhinha tivesse apanhado um motorista mal-educado… ou, então, algum que estivesse ansioso para terminar o seu turno...? Óh, Meu Deus! E se eu tivesse recusado a corrida? Ou se tivesse buzinado uma vez e ido embora? Ao pensar nisto compreendi que essa viagem era uma das coisas mais importantes que eu tinha feito na minha vida!

Em geral condicionamo-nos ao pensar que as nossas vidas giram em torno de grandes momentos. Todavia, os “verdadeiros grandes momentos” frequentemente apanham-nos desprevenidos e ficam guardados em recantos que quase toda a gente considera sem importância ««.
 
(Recebido por Email)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Aventuras do Bica Teatro em V.R.Stº António

Exmos Senhores
O Bica Teatro no dia 31/03/2011 apresentou, na Biblioteca de Vila Real de Santo António 2 espectáculos de teatro. O valor acordado foi de 1.560 € (ver requisição nº 626 de 22 -02-2011) O Bica Teatro, estrutura profissional, que vive das suas actividades culturais e formativas, só aceitou efectuar os dois espectáculos com o compromisso do posterior pagamento. Nunca nos foi solicitado que o fizéssemos de graça, pro bono para a Câmara que v/ excelências dirigem e que, acreditamos, tem responsabilidades. Acreditamos que apesar das dificuldades que todos atravessamos, é possível continuar a fazer teatro, no nosso país, se todas as partes assumirem esse compromisso de adaptação, sem se perder a individualidade criativa e a capacidade humana da troca. Foi –nos pedido um adiamento no pagamento, que nós, em prol das boas relações com a v/ câmara e apesar de não sermos obrigados a fazê-lo, anuímos. Mas passou-se mais de um ano, já enviamos cartas registadas, telefonemas, emails, etc. Se política cultural é deixar de pagar às companhias de teatro eu também poderia ser político mas seria igual a vós: incompetente! A economia existe, persiste, com base na permuta, e na confiança recíproca. No entanto, fomos informados, recentemente, que no caso desta "permuta" específica, o Bica Teatro, não iria ter o seu retorno. Após mais de 12 meses da apresentação dos espectáculos (e de sucessivos adiamentos, subterfúgios, falsas datas de pagamento), a Câmara que vossas excelências dirigem e orientam, com o voto soberano e democrático do povo que vos elegeu, continua a dever à companhia da qual eu sou director a importância de 1, 560 €. Concluímos que tal procedimento é de uma grande injustiça e penso que os Exmos. Vereadores e políticos da Câmara Municipal do Vila Real de St Antônio, os que não forem incompetentes, pensarão o mesmo. Mas não acreditamos, insistimos, que seja esta uma decisão de todos os políticos agregados à v/ câmara, achamos que esta decisão foi só dos políticos e técnicos financeiros incompetentes, porque nem sequer tem um carácter lógico e por isso escrevemos este e-mail - para alertar-vos, a vós Exmos senhores políticos competentes, à comunicação social e por conseguinte aos munícipes, para que tomem conhecimento do que os políticos (os tais incompetentes) andam a fazer!. O Bica Teatro é uma Associação Cultural sem Fins Lucrativos com dez anos de existência profissional que tem colaborado com Câmaras, Bibliotecas, Colégios mantendo sempre a fidelidade nos seus princípios de responsabilidade sociocultural, e vivemos do nosso trabalho! Apelo para que atentamente tomem em consideração este assunto, e que possam investigar/divulgar e fazer noticia, para que os munícipes de Vila Real de St António tenham conhecimento de que maneira os seus "governantes honram os seus compromissos". Agradecemos a v/ atenção e disponibilidade neste assunto. Naturalmente, queremos / e devemos( !) tornar este assunto público e agradecemos, igualmente, aos agentes culturais e comunicação social. que o façam.
Ps: Um vosso técnico financeiro, certamente já a fazer “currículo para político incompetente”, ameaçou que não “fizéssemos ondas”, pois certamente, ameaçou: - “ assim a Câmara já não voltaria a requisitar os nossos serviços”! Pois exmos senhores: não esperaríamos outra coisa de um “bando de políticos incompetentes”. Pois cá estamos: a lutar pelos nossos direitos, pelo pagamento aos nossos actores e técnicos e a esperar que no amanhã este Portugal possa ter políticos que possam primar por um verdadeiro serviço público e respeitem os seus compromissos, em prol da educação e da cultura!.
Respeitosamente (para os políticos competentes) e enojado (com os outros)
 Paulo Patraquim
Director do Bica Teatro
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|BicaTeatro|
blogdobica.blogspot.com
|Departamento de Produção|

(Recebido por Email)