sábado, 14 de maio de 2011

Milagre ? Fenómeno da natureza?

 



As celebrações do 13 de Maio hoje em Fátima reuniram à volta de 200 mil pessoas. Uma auréola que se formou em torno do Sol causou comoção a peregrinos que assistiam a vídeo sobre João Paulo II.


Para quem acredita foi “MILAGRE”. Para o cientistas um fenómeno que acontece quando pequenos “cristais de gelo” suspensos na atmosfera reflectem a luz do Sol.
Em qualquer dos casos a foto é linda, muito bela mesmo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Eleições à moda de Oliveira Salazar

Estamos novamente em campanha para escolher os nossos representantes para a assembleia da república.

Nos tempos que correm com dificuldades de toda ordem, desemprego, perda do poder de compra, muita corrupção, políticos sem carisma ou gozando de privilégios obscenamente imorais etc., etc., etc., alguns mais saudosistas e outros por desconhecimento ou falta de memória histórica clamam pelo regresso de um regime salvador, apelando mesmo a ideais anteriores à revolução de Abril.
Ora nesses tempos escolher os governantes estava fora de questão, havia um simulacro de eleições e o resultado estava previamente definido.

Para quem ainda duvida aqui se deixa uma prova do modo como decorriam as "eleições" em plena ditadura. Antes do dia marcado, as notícias dos resultados já estavam feitas.

Leiam o documento anexo. Para que isto não volte a acontecer no nosso país!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

BRONCOS

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Mentiras da classe politica

(NO COMMENTS)

Paquistão & os têxteis Portugueses

Na Europa muitas vozes teimam em acusar-nos de falta de iniciativa, pouca produtividade e incapacidade de concorrer num mercado global.

Ora, numa altura em que o desemprego em Portugal é já muito elevado e quando acabamos de fazer um empréstimo que ainda não sabemos como será pago a Comissão Europeia (CE) propõe-se rever a sua política comercial, oferecendo condições preferenciais ao Paquistão que é um concorrente directo de Portugal.
Neste como em muitos outros exemplos, vemos depois que as regras são desiguais, injustas variando ao sabor dos interesses de quem tem peso na UE.
Produtos de alta tecnologia, equipamentos, automóveis, armamentos e outros bens produzidos pelos grandes de Europa são protegidos. Aos produtos como os têxteis, o calçado e outros onde poderíamos ser concorrenciais na Europa são dadas condições preferenciais à sua venda no mercado europeu.
Ora assim é difícil que o país cresça e tenha condições para pagar o empréstimos a juros escandalosamente altos, mais elevados que os cobrados pelo FMI, que os "Usurários Banqueiros" dessa mesma Europa, por especial favor, se dignaram emprestar-nos.

Se isto é esperada solidariedade da  europa a que aderimos com tanto enstusiamo estamos falados, ou seja com amigos destes não são necessários inimigos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Portugal na Eurovisão "A Luta é Alegria"

Os homens e mulheres que na época dourada do “Festival da Canção” representaram Portugal neste evento ou estão velhos e saudosistas, ou não compreenderam que tal como eles, os tempos mudaram.


Dizem eles:

José Cid: - os Homens da Luta têm todo o direito a participar na Final da Eurovisão, pois ganharam o festival em Portugal, mas defendo que, ao invés do televoto, devia ser " um júri "assumidamente escolhido pela televisão. Como canção de protesto já ouvi mais bem cantadas, melhor tocadas e com melhor letra ",

Simone de Oliveira: -  "A Luta é Alegria" é "panfletária" e tem razão de ser num comício". Sou capaz de perceber as canções de luta e protesto mas não é aquilo. Sou capaz de perceber canções como 'A Tourada', 'Ave Maria do Povo', a 'Desfolhada', 'E Depois do Adeus'. Aquilo ('A Luta é Alegria') é uma atitude de rebeldia de uma gente nova, mas que não dignifica nada a música ligeira portuguesa.

António Calvário: - representante de Portugal em 1964 com "Oração", diz gostar da canção ("Até era capaz de cantá-la"), mas aponta: " Não é uma canção para representar Portugal na Eurovisão, reflecte o contexto especial, tem a ver com os nossos problemas e nada a ver com o Festival.

Nesses anos dourados de que falam, em que o país se colava aos ecrãs, que eu saiba, nunca conseguiram qualquer classificação de jeito, e as canções que agora querem glorificar, salvo raras excepções, nunca foram muito além da mediania para consumo caseiro.
Nos dias de hoje, o “Festival da Canção” como antes se chamava, passa quase despercebido em Portugal e na Europa poucos dão por ele.
Ora “os Homens da Luta” e bem, como é seu timbre, atendendo ao momento actual e ao pouco entusiasmo que o mesmo vinha despertando entre a população, levarem a coisa para puro “gozo”, e brincando com o festival, acabaram por permitir que em seu redor se estabelecesse uma discussão que de outro modo não teria acontecido.
Para o bem e para o mal, em Portugal e mesmo nos "Média" de outros países, a sua boa disposição e a canção “A Luta é Alegria” vão sendo notícia o que nos tempos que correm acaba por ser positivo.
Além disso conseguiram, facto inédito, o apoio entusiástico tanto  de José Sócrates como de Ângela Meckel. É obra.
Quanto aos nossos cantores de antanho, também ficaram a ganhar, á semelhança de Paulo Futre, ainda que por breves instantes foram notícia, o que convenhamos para eles até nem é mau de todo.