segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Pensamento do dia

A 2 DE FEVEREIRO DE 1905 NASCEU EM S. PETERSBURGO A FILÓSOFA E ESCRITORA AMERICANA ALISSA ZINOVIEVNA ROSENBAUM, MAIS CONHECIDA COMO AYN RAND, FALECIDA EM MARÇO DE 1982 EM NOVA YORK. 


FICARAM FAMOSAS ESTAS FRASES DELA, QUE SE APLICAM COMO UMA LUVA AO QUE VIVEMOS EM PORTUGAL NOS DIAS DE HOJE: 
  • QUANDO TE DERES CONTA DE QUE PARA PRODUZIR NECESSITAS OBTER A  AUTORIZAÇÃO DE QUEM NADA PRODUZ;
  • QUANDO TE DERES CONTA DE QUE O  DINHEIRO FLUI PARA O BOLSO DAQUELES QUE TRAFICAM  NÃO COM BENS, MAS COM FAVORES;
  • QUANDO TE DERES CONTA DE QUE MUITOS NA TUA SOCIEDADE ENRIQUECEM GRAÇAS AO SUBORNO E INFLUÊNCIAS, E NÃO AO SEU TRABALHO  E QUE AS LEIS DO TEU PAÍS NÃO TE PROTEGEM A TI, MAS PROTEGEM-NOS A ELES CONTRA TI,;
  • QUANDO ENFIM DESCUBRAS AINDA QUE A CORRUPÇÃO É RECOMPENSADA E A HONRADEZ SE CONVERTE NUM AUTO-SACRIFÍCIO, PODERÁS AFIRMAR, TAXATIVAMENTE, SEM TEMOR A EQUIVOCAR-TE, QUE A TUA SOCIEDADE ESTÁ CONDENADA. 
AYN RAND (1950)

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Portugueses nos campos de concentração



A pergunta surgiu depois de uma visita a Auschwitz: seria possível que, de todos os prisioneiros que por ali passaram, de tantos países, nenhum fosse português? Em 2013, fomos à procura da resposta. Durante nove meses, vasculhámos arquivos, analisámos listas de transporte e registos de baptismo, percorremos Portugal e visitámos campos de concentração, bases de dados e familiares de vítimas em França, Alemanha e Polónia. A resposta está dada: houve muitos portugueses enviados para os campos de concentração nazis.



segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Tais Quais - "Moda da passarada", moda tradicional, arranjos "Tais Quais" on Vimeo

Um exemplo de como se passa um serão alentejano. Vai uma léria e depois um canto, se houver quem cante, porque lérias há-de haver quem as conte ou então não há nenhum alentejano ou não há vinho nem nada para o ensopar Neste caso extremo não estamos no Alentejo.


terça-feira, 22 de julho de 2014

Germinação de sementes


sexta-feira, 18 de julho de 2014

QUADRADOS OU RECTANGULOS COLORIDOS NA PARTE DE TRAS DOS TUBOS MEDICAMENTOS

Você sabe qual é o significado dos quadrados e rectângulos na parte de trás de tubos (pasta de dente, cremes, champôs, etc.)?



Veja a figura: - em cada tubo, na parte de trás de um código há uma identificação em cores.
1- Riscas escuras (ou rectângulos) mostram que o produto é composto inteiramente de química;

2- Riscas vermelhas (ou quadrados) mostram que o produto é 70% químico e 30% natural;

3- Verde: o produto contém apenas ingredientes naturais, livres de químicos.

A lei obriga a indústria a colocar esses "avisos" mas ninguém ensina o inocente consumidor a decifrá-los..............


Agora, com esta informação, cabe a cada um fazer a melhor escolha ……….possível.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

A UE assusta | iOnline

“Há 40 anos, Portugal tinha um império e não tinha democracia; hoje tem uma democracia de metecos e é uma colónia.” Com esta frase ácida mas lúcida (lucidíssima!), Viriato Soromenho Marques – um dos mais inteligentes, cultos e corajosos dos nossos comentadores – fechava há dias uma das suas notáveis crónicas no “DN”.

Não há dinheiro, mas alguna “portugueses” têm €30 mil milhões na Suíça

Não há dinheiro, mas alguna “portugueses” têm €30 mil milhões na Suíça

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Incrível visão


  • A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser.
  • A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa.
  • Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder.
  • Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu.
  • Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas.
  • Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!
  • Mais de oitenta por cento do que fazemos não serve para nada. E ainda querem que trabalhemos mais. Para quê?
  • Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente.
  • Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos.
  • As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis.Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo.
  • A Comunidade Europeia vai ser um logro.
  • O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas.
  • Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e comida.
  • Espoliada a classe média definhará, só haverá muito ricos e muito pobres.


Nota: -"Tudo isto foi previsto por Natália Correia e tudo se está a confirmar!
O poder de acerto da visão de alguém tendo em conta que faleceu em 1993"
(estas frases são retiradas de O Botequim da Liberdade de Fernando Dacosta)

(recebido por E-mail)

O FILHO ANARQUISTA



-Filho, eu descobri estas coisas no teu armário ...
-Qual é o problema de ter uma máscara do Anonymous e um taco de beisebol ?
-Usas isso ?
-Não ... quer dizer, às vezes ...
-É que preciso delas ... emprestas-mas ?
-Precisa ? P'ra quê ?
-É que eu li as coisas que escreveste na internet...
-Leu o meu face ?
-Qual é o problema ? Não é público ?
-É ... mas ...
-Pois é, li o que escreveste e ...
-Pai eu sei que não gostou do que eu escrevi, mas... eu não vou discutir, são as minhas ideias. Eu sou anarquista e...
-Não ... eu achei excelente ... convenceste-me.
-Convenci ? ... de quê ?
-Está tudo errado mesmo ... eu li o que escreveste e concordo, agora eu sou anarquista também, como tu ...
-Pai ... o quê ? Pai... que história é essa ?
-É, viraste-me a cabeça, temos que quebrar tudo ! Agora eu sou Old Black Bloc !
-O pai não pode... é director de uma empresa enorme e ...

-Já não sou! Deixei o meu emprego, mandei o meu chefe levar no ... mandei toda a gente levar no ...
-Pai, não pode largar o seu emprego, está há 30 anos lá ...
-Posso sim !... aliás vou recrutar gente p'ra ir lá e partir tudo.
-Partir tudo onde ?
-No meu trabalho ! Vamos partir tudo ! Abaixo a opressão ! Abaixo tudo !
-Não pode fazer isso, pai ...
-Posso sim ! Emprestas-me a máscara e o taco de beisebol. Vens comigo ?
-Não ... acho melhor não ...
-É melhor vires porque agora que eu larguei tudo, vamos ter que sair deste apartamento ...
-Sair daqui ? E vamos morar onde ?
-Sei lá ! Vamos acampar em frente a uma empresa capitalista qualquer e exigir o fim do capitalismo !
-Pai, não pode fazer isso, não pode abandonar tudo !
-Já fiz ! Agora, mãos à obra!
-Espere, Pai ! ... Pai ! E a minha mesada ? E o meu computador ? E a gasolina do meu carro ? Onde vou morar ?
Volta aqui ! ... Volta, Pai ! ... Voooooltaaaaaaaaa !"

(Recebido por Email)

segunda-feira, 12 de maio de 2014

O nosso azar é que ele estava certo

"Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suíça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa."

"Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República."

(Marcelo Caetano, último primeiro ministro do anterior regime)

sexta-feira, 9 de maio de 2014

“O capital no século XXI”



O caminho, por Luis Fernando Veríssimo


Um espectro ronda a Europa e o resto do mundo onde a receita neoliberal contra a crise é austeridade para os pobres e liberdade total para os ricos enriquecerem cada vez mais. O espectro tem nome e sobrenome: Thomas Piketty. É um jovem economista francês cujo livro “O capital no século XXI” é um best-seller internacional e está apavorando muita gente.


Não há resposta para a sua tese de que a ideia de que basta deixar os ricos se lambuzarem que sobrará para os pobres — todos se beneficiarão e a desigualdade acabará no planeta — é furada como um donut — a não ser chamá-lo de um marxista com preconceitos previsíveis. Mas justamente o que assusta em Piketty é que sua tese foge da ortodoxia marxista e é baseada em retrospectiva academicamente irretocável e fatos e números inegáveis, não em ideologia.


Ela apenas prova que a lição dos últimos anos, quando o capital financeiro se adonou do mundo, é não apenas que o caminho tomado está errado e só levará a mais desigualdade como todos os argumentos usados para justificá-lo são falsos.


A concentração de renda não se deve a nenhum tipo de meritocracia, já que vem principalmente de dinheiro herdado ou produzido pelo próprio dinheiro, sem nenhum proveito social, e nem as oligarquias mais “esclarecidas” estão prontas a renunciar à sua capacidade de autogeração, que, no caso, é a possibilidade de se autorremunerar ao infinito.


A continuar assim, diz Piketty, a história do capitalismo no século XXI será a do crescente confronto com a desigualdade e com a revolta que ela, cedo ou tarde, mas fatalmente, provocará.


Gosto daquela cena num filme dos irmãos Marx em que Groucho, no papel de um general, prepara-se para explicar a seus comandados o significado de um mapa na parede. “Uma criança de 3 anos entenderia este mapa”, diz Groucho. E, depois de estudar o mapa por alguns minutos: “Tragam uma criança de três anos!”


Sem querer diminuí-lo — ao contrário — acho que monsieur Piketty é a criança de 3 anos desta história. Ele traz uma visão nova de uma situação que todo mundo está vendo mas nem todo mundo enxerga ou quer enxergar, e que a criança de 3 anos veria com a mesma simplicidade, sem os mesmos recursos do francês.


Mas também desconfio que, passado o primeiro susto, a tese de Piketty terá o mesmo efeito da explicação da hipotética criança de 3 anos — muito pouco. A lição que Piketty aprendeu ou apreendeu no passado estava evidente. Se o caminho errado continua o mesmo é porque interessa economicamente e politicamente a quem tem o poder e não quer distribuí-lo como se distribui renda. É um caminho para o desastre conscientemente assumido.
Fonte: O Globo




"O CAPITAL - SÉCULO XXI"


O caminho, por Luis Fernando Veríssimo

Um espectro ronda a Europa e o resto do mundo onde a receita neoliberal contra a crise é austeridade para os pobres e liberdade total para os ricos enriquecerem cada vez mais. O espectro tem nome e sobrenome: Thomas Piketty. É um jovem economista francês cujo livro “O capital no século XXI” é um best-seller internacional e está apavorando muita gente.
Não há resposta para a sua tese de que a ideia de que basta deixar os ricos se lambuzarem que sobrará para os pobres — todos se beneficiarão e a desigualdade acabará no planeta — é furada como um donut — a não ser chamá-lo de um marxista com preconceitos previsíveis. Mas justamente o que assusta em Piketty é que sua tese foge da ortodoxia marxista e é baseada em retrospectiva academicamente irretocável e fatos e números inegáveis, não em ideologia.
Ela apenas prova que a lição dos últimos anos, quando o capital financeiro se adonou do mundo, é não apenas que o caminho tomado está errado e só levará a mais desigualdade como todos os argumentos usados para justificá-lo são falsos.
A concentração de renda não se deve a nenhum tipo de meritocracia, já que vem principalmente de dinheiro herdado ou produzido pelo próprio dinheiro, sem nenhum proveito social, e nem as oligarquias mais “esclarecidas” estão prontas a renunciar à sua capacidade de autogeração, que, no caso, é a possibilidade de se autorremunerar ao infinito.
A continuar assim, diz Piketty, a história do capitalismo no século XXI será a do crescente confronto com a desigualdade e com a revolta que ela, cedo ou tarde, mas fatalmente, provocará.
Gosto daquela cena num filme dos irmãos Marx em que Groucho, no papel de um general, prepara-se para explicar a seus comandados o significado de um mapa na parede. “Uma criança de 3 anos entenderia este mapa”, diz Groucho. E, depois de estudar o mapa por alguns minutos: “Tragam uma criança de três anos!”
Sem querer diminuí-lo — ao contrário — acho que monsieur Piketty é a criança de 3 anos desta história. Ele traz uma visão nova de uma situação que todo mundo está vendo mas nem todo mundo enxerga ou quer enxergar, e que a criança de 3 anos veria com a mesma simplicidade, sem os mesmos recursos do francês.
Mas também desconfio que, passado o primeiro susto, a tese de Piketty terá o mesmo efeito da explicação da hipotética criança de 3 anos — muito pouco. A lição que Piketty aprendeu ou apreendeu no passado estava evidente. Se o caminho errado continua o mesmo é porque interessa economicamente e politicamente a quem tem o poder e não quer distribuí-lo como se distribui renda. É um caminho para o desastre conscientemente assumido.
Fonte: O Globo

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A "PRESIDENTA"

A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.
Dilma Vana Rousseff, presidente do Brasil usa igualmente este termo, mas, não sendo descendente de portugueses há que lhe dar algum desconto….
Também,  Helena Roseta, sempre segura da sua afirmação... gosta de dizer: «Presidenta!».....
A propósito desta questão recebi o texto que se segue:
Uma belíssima aula de português.
Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta.
.

A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?

Que tal colocarmos um “BASTA” no assunto?
No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade...
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a acção que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, em Português correcto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha. Diz-se capela ardente, e não capela “ardenta”; diz-se estudante, e não estudanta”; diz-se adolescente, e não “adolescenta”; diz-se paciente, e não “pacienta”.
Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
”A candidata a presidenta comporta-se como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta”.

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Frases Marcantes do futebol


João Pinto, ex-jogador do Porto
- "Comigo, ou 'sem-migo', o Porto vai ser campeão!"
- "Sim, estamos felizes porque estamos contentes."
- "Não foi nada de especial, chutei com o pé que estava mais a mão!"
- "O meu coração só tem uma côr: azul e branco."
- "O meu clube estava a' beira do precipício, mas tomou a decisão correcta: Deu um passo em frente..."
Jardel, ex-jogador do Porto e Sporting
- "Nestes jogos, sobe-me a NAFTALINA!..."
- " Clássico é clássico, e VICE-VERSA..."
- "O difícil, como vocês sabem, não é fácil"
Jaime Pacheco, ex-treinador do Boavista
- "...vamos jogar ao ataque, fechadinhos lá atrás..."
- "Jogar à defesa pode ser uma faca de dois legumes."
- "Querem fazer do Boavista um BODE RESPIRATÓRIO."
Jorge Jesus, treinador do Benfica
- "O processo de NEUTRALIZAÇÃO do jogador pertence ao FORNO interno do clube."
Roger ex-jogador do Benfica
- "Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola."
Rui Barros, ex-jogador do Porto
- "...Vou dar o meu melhor de mim."
Ricardo, ex-jogador do Boavista e do Sporting
- "Quando se leva um pontapé nas canelas ...dói mas não aleija."
Nuno Gomes, ex-jogador do Benfica
- "Nós somos humanos como as pessoas"
Derlei, ex-jogador do Porto e Sporting
- "Eu DISCONCORDO com o que você disse."
José Peseiro, ex-treinador do Sporting
- "Não quero estar aqui a numerar nomes."
Barroso ex-jogador do Sporting de Braga
- "Não deu para fazer mais, estou de caganeira!"
Djair, ex-jogador do Belenenses, quando chegou ao Restelo
- "Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu"
Gabriel Alves, RTP
- "Juskowiak a vantagem de ter duas pernas!"
- "É um estádio bonito, moderno, arejado..."
- "A selecção não jogou nem bem nem mal, antes pelo contrario..."
- "Reparem como os jogadores do Bayern movimentam-se descrevendo figuras geométricas....O futebol é uma arte plástica..."
- "Existem muitos jogadores alemães a jogarem no campeonato germânico."
- "Kenneth Anderson, 1 metro e 93 de golo..."
- "Joao Pinto vai centrar para o meio da confusão... mas não está lá ninguém!"
- "Remate rasteiro a meia altura por cima da barra!"
- "E o jogador foi atingido por um objecto lançado provavelmente por algum telespectador."
- "...neste estádio OUVE-SE UM SILÊNCIO ENSURDECEDOR..."
- "Fica na retina um cheiro de bom Futebol."
- "Giggs, um jogador que remata bem do meio-campo para a frente."
- "E aí está uma enorme cavalgada de Thuram... este homem é um leão."
Nuno Luz, SIC
- "Inácio fechou os olhos e olhou para o céu."
José Marinho, SporTV
- "Henry não é um homem... é uma manada!"

(Recebido por Email)

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Pensamento do Dia

  • O optimista é aquele que diz:
"Se isto continua assim, acabamos todos na rua a pedir esmola".
  • E o pessimista pergunta:
"A quem?"

Opus Dei /Maçonaria (a história do BCP).

Miguel Sousa Tavares


Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune.

  1. Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples:
Cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor.
Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício.. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital.
O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how".
Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à exceção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).
2. Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos.
 E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital.  E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum acionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco.
 Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, obviamente sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados nas perdas da bolsa;
 Aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento.
Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão, aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos.
 Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E , enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.
3. Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI.
Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. Descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível:  que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior acionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias...
4. Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo, ele é só o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país (protegido  pelo 1º Ministro (a Sócretina), que lhe deu um museu do Estado para armazenar a colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.
5. E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo.
6. Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo,  o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI..
E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - fabuloso expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.
7. E eis como um banco, que era tão independente, que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.
8. E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição?
 Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público.
Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo que tenha maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.

Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado..
Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual.

 Miguel Sousa Tavares

(recebido por Email em 10/04/2014)

terça-feira, 1 de abril de 2014

O que é um infiel para o muçulmano ?

Mensagem de um advogado na França.(Gilbert Collard)

Bom dia,

Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.
Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imam.
A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.
Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imams e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”
Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imam respondeu: “um não muçulmano”.
Eu respondi : “Então permita de me assegurar que compreendi bem : O conjunto de adoradores de Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade ?
A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de “um puto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!
É exacto, respondeu ele num murmúrio.
Eu retorqui : “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correligionários, ou o Pastor Stanley dizendo o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”
O Imam ficou sem voz !
Continuei : “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta !”
Somente uma outra questão : “O senhor escolheria seguir Allah que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia ?” Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto que o Imam continuava silencioso.
Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.
No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.
Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados á moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado.
É por isto que eu vos peço para enviar a todos os contactos da Internet.

Gilbert

(recebido por Email)




quinta-feira, 20 de março de 2014

sexta-feira, 14 de março de 2014

Luís Larcher. “Temos aí muitos bispos que no estado civil nunca na vida seriam alguém” | iOnline


Foi responsável pelo jornal aliado do Vaticano, o "La Parola", padre residente em Roma e privou com Ratzinger. Abdicou, casou com uma procuradora de Oeiras e, em Fevereiro, filiou-se no PS. Toda a vida foi o Luís Cruz, um de cinco irmãos que cresceram numa família que é um misto de pessoas que apostam na ciência e de gente religiosa. O Larcher é da mãe e passou a usá-lo quando "deixou" a Igreja. Na política, a sua primeira desilusão chegou com o 25 de Abril, quando foi detido pela COPCON, era então presidente da associação de estudantes, e "lá se acabou a paixão por Otelo". Na Igreja a chama apagou-se quando percebeu que o factor "c" não existe apenas dentro dos partidos mas também mina o clero, infestado de "grupos e grupelhos".


Luís Larcher. “Temos aí muitos bispos que no estado civil nunca na vida seriam alguém” | iOnline
quinta-feira, 13 de março de 2014

Farto dos cotas, Gomes Ferreira muda-se para a Sic Radical para apresentar o Curto Circuito

«Falas da onde, Simplício?», perguntava Gomes Ferreira, esta tarde, enquanto apresentava o Curto Circuito. «De minha casa», respondeu Simplício. «Ahahah, Simplício, boa, cool, olha, o que achas disto da reestruturação?», perguntou Gomes Ferreira. «Acho mal, porque é preciso sempre uma mãe», respondeu o jovem. «Eu disse reestruturação, Simplício, reestruturação da dívida», explicou o jornalista. «Qual dívida, caral**, eu não te devo nada», gritou Simplício, numa altura em que a comunicação foi interrompida por causa dos palavrões.

«Vamos falar com outro amigo», continuou Gomes Ferreira. «Olá, como te chamas?», quis saber o jornalista. «Sou eu outra vez, o Simplício... então cortas-me o pio? O Catroga pode dizer pentelhos e eu tenho de falar bem?», lamentava o jovem até ser novamente interrompido.

Recorde-se que Gomes Ferreira está desde esta quarta-feira a apresentar o Curto Circuito na Sic Radical, depois de ter mandado uma carta aos cotas a dizer que eles não percebem nada disto.

terça-feira, 11 de março de 2014

Biblioteca Digital Mundial

Já está disponível na Internet, através do site www.wdl.org
É uma notícia QUE NÃO SÓ VALE A PENA REENVIAR MAS SIM É UM DEVER ÉTICO, FAZÊ-LO! Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
Tem, sobretudo, caráter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projecto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições.

http://www.wdl.org/pt/

Vereações de Castro-Marim ``a época do Liberalismo

https://issuu.com/municipiocastromarim/docs/vereacoescm?e=0

quarta-feira, 5 de março de 2014

DCI BLAST! - Bolero de Ravel


ANEDOTA DO DIA

             Duas sumidades da nossa terra
PASSOS COELHO VISITA A INGLATERRA E VAI JANTAR COM A RAINHA E ÀS TANTAS, PERGUNTA:
 - Vossa majestade, a senhora impressiona-me. Como pode estar sempre cercada de gente inteligente? Como é que a senhora faz?
 Ela responde:
 - É muito simples. Eu deixo-os sempre em alerta. Faço um teste de QI regularmente, só para ver se a inteligência deles ainda está bem viva.
Passos Coelho, surpreendido:
 E COMO É QUE A SENHORA FAZ ISSO?_
 A rainha concorda em mostrar um exemplo. Pega no telefone e liga ao David Cameron:
- Bom dia, David. Tenho um pequeno teste para ti...
 David, todo educado:
 Bom dia, Majestade. Tudo bem. Estou pronto para o teste.
 Pode perguntar.
- Muito bem, David. O teste é o seguinte: "É filho do teu pai e da tua mãe, mas não é teu irmão nem tua irmã
Quem é?"
- Muito simples, Majestade. Sou eu mesmo...
- Bravo, David. Como sempre, inteligente. Até à próxima.

 Passos Coelho fica impressionadí­ssimo. De volta a Portugal, decide por em prática a técnica que aprendeu com a rainha.
Telefona ao ministro da educação Nuno Crato e pergunta:
 - Nuno, é o Passos Coelho, companheiro. Tenho aqui um pequeno teste de inteligência para ti.
- Tudo bem, pergunta:
- É o seguinte: É filho da tua mãe e do teu pai, mas não é teu irmão nem tua irmã. Quem é?
- Ah, Passos Coelho, eu não esperava um teste assim, de repente. Tenho que pensar alguns minutos. Telefono-te depois, ok?
- Sem problemas. Até logo.

 Ele de seguida liga para o Cavaco Silva, já que ele tem fama de inteligente.

 FAZ A MESMA PERGUNTA QUE LHE FOI FEITA, AO QUE O CAVACO RESPONDE:
- Ora bolas Nuno, sou eu mesmo, como é óbvio!...
- Muito bem, perfeito, Cavaco! Obrigado.

E volta a ligar ao Passos Coelho:
- Passos Coelho, podes repetir a tua pergunta, por favor? Creio que tenho a resposta.
- Muito bem: É filho da tua mãe e do teu pai, mas não é
 teu irmão nem tua irmã. Quem é? E o ministro da educação, vitorioso:
- Simples!!! Ora bolas, é o Cavaco Silva!!!

- NÃOO, ESTÚPIDO!!! TENS QUE TREINAR MAIS!!! É O DAVID CAMERON!!!_


(Recebida por Email)

Assembleia da Republica

SERIA TALVEZ ASSIM QUE O EÇA DIRIA.......

 A Assembleia da Republica é um local que:

    se for gradeado será um Jardim Zoológico,
     se for murado será um presídio,
    se lhe for colocada uma lona será um circo,
    se lhe colocarem lanternas vermelhas será um bordel,
    e se se puxar o autoclismo não sobra ninguém.....
 
(recebido por Email)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A senhorita Maria Luís é como o armeiro branco da anedota...

«Este governo não tem nada contra os funcionários públicos nem contra os pensionistas», disse a inefável ministra das Finanças, senhorita Maria Luís Albuquerque, explicando que o alargamento da famosa Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) justifica-se pela «necessidade de garantir a sustentabilidade das contas públicas».

Esta extraordinária declaração da senhorita Maria Luís fez-me lembrar uma famosa anedota, que, por acaso, me foi contada pela primeira vez pelo Raul Solnado, num jantar de aniversário, há mais de 20 anos, e que reza mais ou menos assim:

Numa cidade do sul dos EUA, um preto entra numa loja de venda de armas, é recebido ao balcão pelo armeiro branco dono da loja, vai olhando para as armas expostas nas vitrinas e vai perguntando: - O senhor tem uma pistola Beretta? - Não tenho, não senhor! - E tem uma Walther?- Não tenho, não senhor!- E tem uma Smith & Wesson?- Não tenho, não senhor!- E tem uma espingarda Remington?- Não tenho, não senhor!- E tem uma Brownning?- Não tenho, não senhor!- E tem uma Kalashnikov?- Não tenho, não senhor!- E tem uma pistola-metralhadora UZI 9MM?- Não tenho, não senhor!- E tem uma Breda M37?- Não tenho, não senhor!- E tem um lança granadas de espingarda Energa m/953?- Não tenho, não senhor!- E tem um lança granadas Battlefield 4 MGL?- Não tenho, não senhor!- E tem uma BaZuka by runie84?- Não tenho, não senhor!

Oiça lá, o senhor tem alguma coisa contra os pretos? Tenho, sim senhor! - Uma Beretta, uma Walther, uma Smith & Wesson, uma Remington, uma Brownning, uma UZI 9MM, uma Breda M37, um Energa m/953,um Battlefield 4 MGL, uma BaZuka by runie84, e ainda, se for preciso,um Canhão Sem-Recuo de 106MM!

A senhorita Maria Luís também não tem nada contra os funcionários públicos e contra os pensionistas, a não ser a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), os cortes brutais nos salários e nas pensões, o aumento dos impostos e das contribuições para a ADSE, a diminuição dos subsídios de doença e de desemprego, assim como das comparticipações nos medicamentos, o aumento das taxas moderadoras no SNS, etc.

(texto atribuído a Alfredo Barroso, recebido por Email)

CULTURA SEM SOLO TOMATE

CULTURA SEM SOLO MORANGO

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Benfica 2 - Sporting 0 (foi dia de tempestade e “tudo o vento levou”)

Dia de Tempestade  



Domingo com tempestade
Ficámos desiludidos, o jogo foi adiado
As placas cederam, foi dia de ansiedade
Muita gente protestou, ninguém ficou saciado

Sportinguistas em coro não param de, reclamar
O estádio não aguenta, lá se foi a Catedral
A ventania há-de passar, vamos mas é acalmar
Benfiquistas tenham calma e mantenham o astral

Contratam-se especialistas e é feita a vistoria
Como era de esperar tudo bem na nada de mal
O jogo vem a seguir, mas nada de euforia
Aguardemos com calma, estamos perto do final

Chega o jogo e arrasamos, duas secas no placard
O leão bem se esforçou, muito correu, muito lutou
Benfica ripostou, jogou em modo “Standard”
A tempestade passou e “tudo o vento levou”  

11/02/2014
(Armindo Rosa)

A lã de rocha



A lã de rocha faltou
Jardim manteve aposta
Jesus não inventou
E a malta assim gosta

Na faixa Maxi cruzou
Centrais a ver a bola
O Nico na relva voou
E marcou com a tola

Depois fomos clementes
Com muito desperdício
Só ficamos contentes
Ao bisar no Patrício

Enzo foi muito mau
Fez o Eric gatinhar
Ouviu-se o miau
O Rui viu-a passar

E o jogo acabou
Sem a lã de rocha
O Benfica ganhou
Sporting à brocha
 (recebido por Email - José Carlos Tomás)

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Benfica (2) superior a um Sporting (0) "órfão" de William Carvalho



O Benfica venceu, esta terça-feira, o Sporting por 2-0, em jogo que encerrou a 18.ª jornada da I Liga de futebol, no qual foi manifestamente superior perante um adversário que acusou demasiado as ausências de William Carvalho e Jefferson.
A vantagem de um golo, apontado por Gaitán (27 minutos), que o Benfica, com mérito, adquiriu ao intervalo fez com que Jorge Jesus alterasse a estratégia para a segunda parte, passando a equipa a segurar mais o jogo, a privilegiar a posse e circulação de bola, a convidar o Sporting a subir mais as linhas para o surpreender em rápidas transições, com Enzo Perez a fazer o resultado final (76).
As duas grandes oportunidades de golo da segunda parte pertenceram ao Benfica, ambas perdidas nos pés de Rodrigo, aos 49 e 69 minutos, que não foi capaz de desfeitear Rui Patrício no frente a frente com o guarda-redes leonino.
Ao invés, o Sporting não conseguiu criar uma ocasião de golo em toda a partida, apenas alguns lances de perigo, o mais evidente dos quais quando Heldon, aos 63 minutos, furou entre Fejsa e Maxi Pereira e rematou por cima da barra de Oblak.
O Benfica começou a ganhar o jogo desde o primeiro minuto, quando protagonizou uma entrada forte, pôs intensidade e agressividade às ações ofensivas, colocando o Sporting, desde logo, em dificuldades, com duas situações de perigo iminente para a baliza de Rui Patrício nos dois primeiros minutos.
O Sporting teve a primeira subida à área encarnada apenas aos dez minutos, porque até aí se limitou a tentar travar muito a custo o ímpeto e a dinâmica de jogo do Benfica, que só a partir do quarto de hora começou a dar sinais de amainar.

 http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=3681437























sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ACONTECEU ENTRE 1643 E 1715...



Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault:

Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço…
Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se… Todos os Estados o fazem!
Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: - Criando outros.
Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: - Sim, é impossível.
Colbert: - E sobre os ricos?
Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: - Então, como faremos?
Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!
(Recebido por Email)

AS PRAXES

Como diria o saudoso Vasco Santana “praxes há muitas seus palermas”


Vem isto a propósito do muito que se tem falado, a favor e contra a existência de praxes nas universidades e politécnicos.
Os que defendem a proibição alegam que será o único meio de acabar com práticas fascistas e que aviltam contra a dignidade dos estudantes.
O que a defendem alegam que estamos perante uma tradição que tem muitos anos de existência. Referem ainda que muito do que se apresenta como sendo “Praxes” não passam de atropelos à lei, devendo por isso ser considerados como “casos de polícia”, que as forças da ordem e os tribunais deverão tratar e punir sempre que se verifiquem abusos.
A verdadeira praxe, segundo os seus defensores, não passa de brincadeiras inofensivas com o intuito de melhor integrar no seio estudantil os jovens recém chegados à Universidade.
Uns e outros terão as suas razões e admito que todos os pontos de vista deverão ser tratados e estudados no sentido de se encontrar uma solução equilibrada que possa se aceite, se não por todos, ao menos por uma larga maioria dos intervenientes.

Dito isto gostaria de chamar a atenção para o que tem acontecido, nos casos de evidente abuso sobre alunos, que de modo mais ou menos voluntário, dão o seu consentimento a ser praxados. Pelo que vamos vendo as humilhações e eventualmente a morte de estudantes, como aconteceu no caso do Meco, acaba por ter origem na denominada “Praxe” ainda que consentida e aceite.
Pergunto será que Sociedade, a Universidade, o Estado devem aceitar este estado de coisas em nome de uma tradição?
Outro aspecto que me causa algum espanto é o facto de os cargos de topo serem ocupados por pessoas, que se dizem estudantes, mas que para tirar um curso levam anos e anos de matriculas na Universidade, gastando não só o dinheiro dos pais mas também o dinheiro dos nossos impostos, sem que dai advenha qualquer beneficio para a sociedade.

Na verdade, se estas atitudes não são praxes no dizer dos defensores das mesmas, a facto é que na sua génese estão sempre ou quase sempre os elementos destacados na hierarquia e que deveriam supervisionar se as normas estabelecidas são efectivamente cumpridas.


É evidente que abusos sempre os houve e por decreto dificilmente poderão ser completamente eliminados, mas em ultima análise, se as praxes não existissem, muitos destes acontecimentos trágicos pura e simplesmente nunca teriam ocorrido.