segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ricos & Pobres

DIFERENÇA ENTRE RICOS E POBRES  


>> Rico de uniforme : General
>> Pobre de uniforme : Porteiro
>>
>> Rico com uma arma : Praticante de tiro
>> Pobre com uma arma : Assaltante
>>
>> Rico com uma pasta : Executivo
>> Pobre com uma pasta : Paquete
>>
>> Rico com motorista : Milionário
>> Pobre com motorista : Preso
>>
>> Rico de sandálias : Turista
>> Pobre de sandálias : Mendigo
>>
>> Rico que come muito : Gourmet
>> Pobre que come muito : Esfomeado
>>
>> Rico a jogar bilhar : Elegante
>> Pobre a jogar bilhar : Viciado no jogo
>>
>> Rico a ler um jornal : Intelectual
>> Pobre a ler um jornal : Desempregado
>>
>> Rico a coçar-se : Alérgico
>> Pobre a coçar-se : Sarnento
>>
>> Rico a correr : Desportista
>> Pobre a correr : Ladrão
>>
>> Rico vestido de branco : Médico
>> Pobre vestido de branco : Empregado de Padaria
>>
>> Rico a pescar : Lazer
>> Pobre a pescar : Esfomeado
>>
>> Rico a subir um monte : Montanhista
>> Pobre a subir o monte : De volta a casa
>>
>> Rico num restaurante : Cliente
>> Pobre num restaurante : Criado
>>
>> Rico barrigudo : Bem sucedido
>> Pobre barrigudo : Cirrose
>>
>> Rico a coçar a cabeça : A pensar
>> Pobre a coçar a cabeça : Piolhoso
>>
>> Rico parado na rua : Peão
>> Pobre parado na rua : Suspeito
>>
>> Rico a conduzir um Mercedes : Proprietário do carro
>> Pobre a conduzir um Mercedes : Motorista
>>
>> Rico na loja : "Eu compro."
>> Pobre na loja : "Estou só a ver."
>>
>> Rico a chorar : Sensível
>> Pobre a chorar : Piegas
>>
>> Rico traído : Adultério
>> Pobre traído : Corno
>>
>> Rico com dor de barriga : Desarranjo Intestinal
>> Pobre com dor de barriga : Caganeira
>>
>> Rico bem vestido : Empresário
>> Pobre bem vestido : Corrupto
>>
>> Rico de fato : Administrador
>> Pobre de fato : Morto



(recebido por E Mail)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Mail de uma louca com Pepsi

Numa altura em que a polémica campanha continua a dar que falar, João Pinto Costa traz-nos excepcionalmente esta semana uma segunda crónica de Mail de uma louca. Com a Pepsi, claro.

De: Mariazinha
Para: Pepsico
Assunto: Pepsi

Boa tarde,
chamo-me Mariazinha e contacto-vos por e-mail após ter sido aconselhada a fazê-lo com a garantia que não me deixariam sem resposta.
Acontece que tenho um estabelecimento comercial, no centro de Lisboa e gostaria de saber qual o procedimento que devo tomar para que venham levantar imediatamente todas as latas de pepsi que vos tinha adquirido para comercializar.
Espero que não me façam vodoo por assim o desejar, nem que desejem que eu seja atropelada por um comboio mas não estou mesmo interessada em promover uma marca que desejou o mal de Portugal.
Apesar de serem como são espero que tenham a hombridade de pelo menos me responder com alguma celeridade para que eu resolva este assunto sem meter outros estabelecimentos comerciais e meios de comunicação "ao barulho".
Além de deixar de trabalhar com traidores, deixarei de ter de perguntar aos meus clientes a questão que mais vezes faço por dia: "Pode ser pepsi?".
Certamente que na Suécia e na Argentina as vossas vendas compensarão o facto de eu e outros desistirmos de vender o vosso produto.
Termino dando-vos os parabéns pela vossa parceria com o Leonel Messi. É sempre positivo quando os segundos melhores se juntam.
Pedia que se alguém vier levantar as bebidas não use um vestuário com referencia à pepsico pois não quero ser mal-educada nem desagradável e muito menos que o meu estabelecimento seja associado à vossa marca.

Obrigada,
Mariazinha

Sempre CR7.

De: Pepsico
Para: Mariazinha
Assunto: Pepsi

Boa tarde,

Acusamos a recepção do seu email que mereceu toda a nossa atenção.
Por forma atender ao seu pedido, necessitamos dos dados do seu estabelecimento comercial, tais como:
- Nº de Cliente
- Denominação Social
- NIF
- Morada
- Outros contactos
Na expectativa das suas prezadas noticias aceite os nossos melhores cumprimentos,

Gestão de Clientes

De: Mariazinha
Para: Pepsico
Assunto: Pepsi

Boa tarde,
após dizer à minha filha que vos tinha enviado um e-mail ela disse-me que a pepsi já tinha pedido desculpa pelo seu inaceitável comportamento.
Gostava de vos perguntar se foi um pedido sincero ou se foi apenas para Português ver.+Existindo esse pedido o caso muda obviamente de figura.

Com os melhores cumprimentos,
Mariazinha

P.S. Seria possível enviar-me alguns produtos como forma de "mais facilmente" eu esquecer este assunto?

SEM RESPOSTA
João Pinto Costa

(Retirado da Revista Sábado)

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Aula de Direito*

 
Numa manhã, quando o nosso novo professor de "Introdução ao Direito" entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:
- Como te chamas?
- Chamo-me Juan, senhor Doutor.
- Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais! - Gritou o desagradável professor. Juan estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu as suas coisas e saiu da sala. Todos estávamos assustados e indignados. Porém, ninguém disse nada.
- Agora sim! - E perguntou o professor - para que servem as leis? Seguíamos assustados. Porém, pouco a pouco, começamos a responder à sua pergunta:
- Para que haja uma ordem na sociedade.
- Não! - Respondia o professor
.- Para cumpri-las.- Não!
- Para que as pessoas erradas paguem pelos seus catos.- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!
- Para que haja justiça - falou timidamente uma aluna.
- Até que enfim! É isso mesmo... Para que haja justiça.
E agora, para que serve a justiça?
Todos começávamos a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, procurávamos responder:
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - Perguntava o professor.
- Para distinguir o certo do errado...
Para premiar quem faz o bem...
- Ok, não está mal. Porém, respondam a esta outra pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula? Todos ficamos calados, ninguém se atrevia a responder.
- Quero uma resposta decidida e unânime!
- Não! - Respondemos todos a uma só voz.
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?
- Sim!- E por que é que ninguém fez nada a esse respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vós tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça.
Todos. - Não voltem a ficar calados. Nunca mais! Vá buscar o Juan - disse, olhando-me fixamente. Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito. Quando não defendemos os nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negoceia.

*"O PREÇO A* *PAGAR PELA TUA NÃO PARTICIPAÇÃO NA POLÍTICA É* 
* SERES GOVERNADO POR QUEM É INFERIOR**".- PLATÃO (C. 428 - 347 A.C.) *

(recebido por Email)

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Matemática, com Burros e Camelos

Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu. 
Quando o testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.
 O que fazer?
 Eram dezassete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais deveria ser cortado ao meio?
 Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.
 É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.
 Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução, já que a mesma é matemática.
 Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de camelos, não de matemática".
 Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.
 Contaram-lhe o problema.
 O velho riu e disse: "É muito simples, não se preocupem".
 Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão.
 Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos - e  ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.
 O velho pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".

Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstracta, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência."

17+1= 18
1º filho- 18/2= 9
2º '' - 18/3= 6
3º '' - 18/9= 2
9+6+2= 17 camelos (está cumprido o testamento)
18-17=1
Sobrou 1 camelo que foi entregue ao seu proprietário.

PS : - Isto também funciona com burros..., já que em Portugal não temos camelos.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Alemanha quer ouvir Snowden em Moscovo

Governos de todo o mundo, ou melhor, do mundo dito ocidental ou alinhado com a política dos Estados
Unidos da América, de uma forma ou de outra apoiaram as posições do governo americano, negando asilo político a Snowden.

Acontece que o governo da Rússia, aproveitando o facto, acaba por conceder facilidades que permitem a Snowden divulgar factos, até então no “segredos dos Deuses” e que numerosos governos desconheciam, ou negaram conhecer, com especial enfoque nas escutas a numerosos lideres e chefes de governo de nações amigas de Washington.

Perante tais factos, que fazem os lideres desses países, amigos e colaboradores dos EUA ? - Evitam ter conhecimento oficial de tais denúncias uma vez que, segundo o governo dos EUA essas informações eram sigilosas e foram recolhidas de forma ilegal em violação das leis dos EUA? – Não! Aproveitam as revelações de Snowden e querem saber mais, entrando para isso em contacto com ele, como é o caso da Alemanha que se propõe ouvir Snowden na Rússia, uma vez que continua a negar-lhe asilo politico.

PS - Pela leitura da noticia a Alemanha até gostaria de dar asilo a Snowden , mas, deverá fazê-lo em Moscovo, para evitar uma possível extradição caso o antigo consultor da agência NSA se deslocasse a Berlim.............................
Se isto não é hipocrisia em estado puro, então o que é?

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A origem da burca

A burka, traje islâmico que cobre o rosto e corpo da mulher, tem a sua origem num culto à divindade Astarte, deusa do amor, da fertilidade e da sexualidade, na antiga Mesopotâmia, muito anterior ao surgimento do islamismo.
Em homenagem à deusa do amor físico, todas as mulheres, sem exceção, tinham de se prostituir uma vez por ano, nos bosques sagrados em redor do templo da deusa.
Para cumprirem o preceito divino sem serem reconhecidas, as mulheres de alta sociedade acostumaram-se a usar um longo véu em proteção da sua identidade.

Com base nessa origem histórica, Mustapha Kemal Atatürk, fundador da moderna Turquia (1923 – 1938), no quadro das profundas e revolucionárias reformas políticas, económica e culturais, que introduziu no país, desejoso de acabar de uma vez por todas com a burka, serviu-se de uma brilhante astúcia para calar a boca dos fundamentalistas da época.

Pôs definitivamente um fim à burka na Turquia com uma simples lei que determinava o seguinte:

«Com efeito imediato, todas as mulheres turcas têm o direito de se vestir como quiserem, no entanto todas as prostitutas devem usar a burka».

No dia seguinte, ninguém mais viu a burka na Turquia. Essa lei ainda se mantém em vigor.


(recebido por Email)

terça-feira, 1 de outubro de 2013

A tartaruga em cima do poste

Enquanto suturava um ferimento na mão do Prof. Adriano Moreira, golpe  causado por um caco de vidro indevidamente deitado no lixo, o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre o Passos Coelho.
O Professor disse:
- Bom, o senhor sabe... o Passos Coelho é como uma tartaruga em cima do poste...
Sem saber o que o Adriano Moreira quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste.

O professor respondeu:

- É quando o senhor vai seguindo por uma estrada, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga a tentar equilibrar-se. Isso é uma tartaruga num poste".
Perante a cara de interrogação do médico, o velho professor acrescentou:
- Você não entende como é que ela chegou lá; Você não acredita que ela esteja lá; Você sabe que ela não subiu para lá sozinha; Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá; Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá; Você não entende porque a colocaram lá; Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima, definitivamente, não é o lugar dela.

PS - Não sei a história tem mesmo origem no Prof. Adriano Moreira mas, mesmo que assim não seja, está bem engendrada.

(Recebido por Email)

domingo, 22 de setembro de 2013

AS PREMONIÇÕES DE NATÁLIA




 
"A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista".

"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!"
"Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente".
"Mais de oitenta por cento do que fazemos não serve para nada. E ainda querem que trabalhemos mais. Para quê? Além disso, a produtividade hoje não depende já do esforço humano, mas da sofisticação tecnológica".
"Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos. Só me espanta que perante esta realidade ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste reaccionário centrão".
"Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade. Que será, porém, de Portugal quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores?"
"As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis. Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo. A Comunidade Europeia vai ser um logro. O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas. Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida. Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres. A indiferença que se observa ante, por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir".

Natália Correia
Todas as citações foram retiradas do livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta.