quarta-feira, 1 de junho de 2011

Doutores e Engenheiros "seroidinhos"

Currículos  de Passos Coelho e José Sócrates

"Pedro Passos Coelho terminou aos 36 anos a licenciatura em Economia na Universidade Lusíada de Lisboa. José Sócrates tornou-se engenheiro pela extinta Universidade Independente aos 39 anos, depois de um atribulado processo que haveria de fazer correr muita tinta - e que deu muitos títulos e manchetes nos jornais em 2007. Passos Coelho licenciou-se com 16 valores e José Sócrates com 14."

(Correio da Manhã 1/06/2011)

Nota: Fico com uma dúvida.Será que nesta altura algumas Universidades já se aplicavam o "Programa Novas Oportunidades?

terça-feira, 31 de maio de 2011

Pensamento do Dia - Verdade ou Mentira ?

"NUNCA SE MENTE TANTO,
COMO ANTES DE UMA ELEIÇÃO,
DURANTE UMA GUERRA OU
DEPOIS DE UMA PESCARIA."

FRASE DO DIA

"os únicos que ainda são capazes de resistir ao FMI são as empregadas de hotel"

Greve na CP

Há em Portugal alguns grupos profissionais que pela posição privilegiada que ocupam na sociedade têm o poder de afectar de forma muito grave toda a economia do País sempre que, com a razão ou sem ela, recorrem à greve para defesa dos seus interesses de classe.


Estão neste caso os trabalhadores da CP, empresa falida que sobrevive graças aos impostos cobrados aos cidadãos, muitos dos quais pouco ou nada dela recebem uma vez que não utilizam tal meio de transporte.

Ora num momento em que se pedem sacrifícios a todos, com cortes de salários na função publica, aumento de impostos e o mais que há-de vir os funcionários da CP, na defesa dos seus interesses, não lhes ocorre nada melhor que partirem para a mais uma greve, prejudicando gravemente uma parte da população com tantos ou mais problemas que os seus. Acresce que estes trabalhadores (bem como a administração da CP), ao que julgo saber, já beneficiam de regalias muito acima do que é normal para a maioria do português comum.

A greve é uma conquista de quem trabalha mas deve ser usada com ponderação. A sua vulgarização, de que é exemplo o caso presente, descredibiliza este meio de luta. Estas greves na CP, por sistemáticas e despropositadas, além de levarem à falência acelerada da empresa acabam por provocar a insatisfação de muitos, podendo deste modo acabar por se virar contra os trabalhadores.

A defesa de interesses de grupo, ainda que justificados, não pode nem deve prejudicar os justos direitos da maioria do povo português. Será que os nossos sindicalistas não vêm isto?

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Marinho Pinto - "Preso por ter cão e preso por não ter"

Nos últimos tempos muito se tem criticado o poder judicial pelo facto da polícia prender e de seguida os juízes, certamente escudados na lei, mandarem em liberdade, não decretando a prisão preventiva em muitos casos de presumível crime grave, o que aos olhos do cidadão comum aparece como algo incompreensível.

Agora, perante factos comprovados de violência gratuita, em que duas jovens agridem selvaticamente outra ainda mais jovem, seguida de divulgação pelos próprios, um juiz teve a coragem, ou melhor o bom senso de decidir pela prisão dos agressores não só pelo perigo de eventual continuação da actividade criminosa como também para servir de exemplo a eventuais seguidores de comportamentos semelhantes. É certo que os agressores, materiais e morais, são jovens, eventualmente vivem em famílias desestruturadas e como tal as medidas a tomar merecem alguma ponderação na aplicação da lei.

Mas, não é menos verdade que hoje em dia jovens com 15 ou 16 anos têm acesso a um manancial de conhecimentos que lhe permite saber que ao agir deste modo estão a transgredir as regras da sociedade em que se inserem e que assim sendo se arriscam a sofrer as consequências de tais actos. Por outro lado as suas vitimas, jovens como eles, tem ainda mais razões para se sentirem protegidas.

Ora estas situações repetem-se cada vez com maior frequência, ainda agora veio a público mais uma agressão, desta vez uma jovem, por motivos fúteis, agride outra com um “x acto” provocando-lhe ferimentos graves.

Assim sendo a sociedade não pode aceitar passivamente que estes casos se vulgarizem sem fazer algo que desincentive tais atitudes, esperando passivamente que a justiça passados meses ou anos venha finalmente, mas tarde e más horas, tomar alguma atitude.

Muito se estranha pois que o Dr. Marinho Pinto, no seu estilo “espalha brasas”, que noutras ocasiões muito, e bem, tem criticado a ineficácia dos juízes, perante os factos acima relatados venha agora criticar o Juiz pela medida tomada.