segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A Migração na Alemanha

"OKTOBERFEST" MULTICULTURAL EM MUNIQUE?


Procurei notícias sobre como teria se desenvolvido, este ano, a tradicional OKTOBERFEST, em Munique. Estava marcada para acontecer entre 19 e setembro e 4 de outubro. Ao mesmo tempo, estavam chegando, diariamente, 10 mil refugiados, à estação ferroviária central da cidade. Nada vi nos noticiários. Nem o Google esclarece alguma coisa.
Em compensação, encontrei o texto de uma carta que uma médica tcheca escreveu a um amigo. Ela é anestesiologista e trabalha num hospital de Munique. Veja o que está acontecendo no atual ambiente multicultural da Alemanha, segundo o que ela relata e eu traduzi do inglês.
“Ontem tivemos uma reunião sobre como a situação aqui e em outros hospitais de Munique ficou insustentável. As clínicas não conseguem lidar com emergências e assim começam a enviar tudo para os hospitais.
Muitos muçulmanos estão recusando ser tratados por funcionários do sexo feminino e, nós, as mulheres, estamos nos recusando a trabalhar. As relações entre a equipe e os migrantes está indo de mal a pior. Desde o último fim de semana, migrantes que vão a hospitais têm que ser acompanhados por policiais.
Muitos migrantes têm AIDS, sífilis, tuberculose aberta e muitas doenças exóticas que, aqui na Europa, nem sabemos como tratar. Se recebem uma receita, aprendem na farmácia que têm que pagar em dinheiro. Isto leva à explosão de insultos inacreditáveis, especialmente quando se trata de remédios para crianças. Eles abandonam as crianças com o pessoal da farmácia e dizem: Então, curem-nas vocês! Portanto, a polícia não tem que proteger apenas clínicas e hospitais, mas também grandes farmácias.
Só podemos perguntar: Onde estão todos aqueles que, nas estações de trem e na frente das câmeras de TV, mostram cartazes de boas-vindas?
Sim, por enquanto as fronteiras foram fechadas, mas um milhão deles já está aqui e, definitivamente, não seremos capazes de nos livrar deles.
Até agora, o número de desempregados, na Alemanha, era de 2,2 milhões. Agora vai ser 3,5 milhões. A maioria destas pessoas é completamente não-empregável. Um mínimo deles tem alguma educação.
E mais: suas mulheres não fazem coisa alguma. Estimo que uma em dez está grávida. Centenas de milhares trouxeram consigo lactentes e crianças menores de seis anos desnutridas e negligenciadas. Se isto continuar e a Alemanha reabrir suas fronteiras, eu voltarei para casa, na República Tcheca. Ninguém vai poder me segurar aqui, nem com o dobro do salário. Eu vim para a Alemanha e não para África ou Oriente Médio.
Mesmo o professor que dirige o nosso departamento falou da tristeza em ver a mulher da limpeza fazendo seu serviço, há anos por 800 Euros, e depois encontrar homens jovens estendendo a mão, querendo tudo de graça e, quando não conseguem, se alteram.
Eu realmente não preciso disso! Mas estou com medo de, se voltar, encontrar o mesmo na República Tcheca. Se os alemães, com os seus recursos, não conseguem lidar com isto, lá seria o caos total. Ninguém que não tenha tido contato com eles pode ter uma ideia de que espécie são, especialmente os da África, e como os muçulmanos agem com soberba religiosa sobre a nossa equipe.
Por ora, nosso pessoal ainda não foi reduzido, em consequência das doenças trazidas para cá, mas, com centenas de pacientes todos os dias, isso é apenas uma questão de tempo.
Num hospital perto do Reno, os migrantes atacaram a equipe a facadas, depois de trazerem um recém-nascido de 8 meses, que estava à beira da morte, arrastado através de meia Europa, durante três meses. A criança morreu, depois de de dois dias, apesar de ter recebido os melhores cuidados, numa das melhores clínicas pediátricas da Alemanha. O médico teve que passar por cirurgia e duas enfermeiras foram para a UTI. Ninguém foi punido. A imprensa local é proibida de noticiar. Nós ficamos sabendo por e-mail.
O que teria acontecido a um alemão, se ele tivesse esfaqueado um médico e duas enfermeiras? Ou se ele tivesse jogado sua própria urina, infectada por sífilis, no rosto da enfermeira e a ameaçado de contaminação? No mínimo, iria ser preso imediatamente e depois processado. Com esse povo, até agora, nada aconteceu.
Então, pergunto: onde estão todos aqueles que saudaram sua vinda e os recepcionaram, nas estações ferroviárias? Sentados,em casa, curtindo suas organizações não-lucrativas, aguardando ansiosamente os próximos trens e o próximo lote de dinheiro em pagamento dos seus préstimos como recepcionistas???!!!
Se fosse por mim, eu arrebanharia todos esses recepcionistas e os traria primeiro aqui, para a ala de emergência do hospital, para agirem como atendentes, depois para um alojamento de migrantes, para que possam cuidar deles lá mesmo, sem policiais armados, sem cães policiais, que hoje podem ser encontrados em todos os hospitais da Baviera, e sem ajuda médica.”
Eis o teor do desabafo desta profissional, que nos pode dar uma ideia do que está sendo preparado, como futuro, através da multiculturação, que está sendo impingida aos povos do velho continente, principalmente à Alemanha.

Toedter

 Nota: Como interpretar esta mensagem que recebi por E-mail. Pura demagogia xenofoba tentando virar a opinião publica contra os refugiados ou uma realidade com que teremos de conviver nos tempos mais próximos ?
A a ser verdade o que aqui se relata estamos perante um problema gravissimo e de muito dificil resolução.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Compatibilidade de génios


O DIVÓRCIO


A mulher resolveu separar-se do marido.
O juiz perguntou qual seria a principal razão para essa separação..
- .
O juiz estranhou:
- A senhora deve estar querendo dizer 'incompatibilidade de génios'...
- Não, não. É compatibilidade mesmo!
- Eu gosto de passear, meu marido também gosta.
- Eu gosto de ir ao cinema, ele também gosta.
- Eu gosto de pizza aos sábados, ele também gosta.
- Eu torço pelo Sporting, ele também torce.
- Eu gosto de homens, e o filh* da p*ta também gosta..!
Aliás ADORAAAAAAAAAAA..!!!!!!!

FRASE DO DIA


Varoufakis abre o livro: “Você até tem razão, mas vamos esmagar-vos à mesma”


A ser verdade o que aqui se diz, e acredito que o é, ............na Europa vivemos mesmo em democracia?








quarta-feira, 24 de junho de 2015

A PIADA DA SEMANA



P:-Qual é a diferença entre os ladrões sauditas e os ladrões lusitanos?

R:-Na Arábia Saudita os ladrões são amputados cá eles são deputados!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Jacarandás floridos e afídeos na Cidade


Nesta época do ano as árvores que povoam as nossas cidades, pujantes de verdura e cores, são uma fonte de beleza que alegra quem por lá anda.
De entre as mais bonitas merecem destaque os Jacarandás (Jacaranda mimosaefolia) floridos.
Infelizmente, como diz o provérbio, “não há bela sem senão” e com frequência estas bonitas árvores são atacadas por afídeos (piolhos) que ao excretarem as suas meladas deixam na calçada, por debaixo das suas copas, uma substancia viscosa que se cola aos pés de quem passa, bem como aos vidros e carroçarias das viaturas ai estacionadas.
Acontece que por imperativos legais actualmente, não obstante as diligencias efectuadas pelos técnicos de alguns municípios algarvios, não é possível aplicar insecticidas que combatam estes insectos nas árvores em causa.
Sabemos que é necessário tomar cuidados com os fitofarmacos e que a sua aplicação sem regras, nomeadamente nas cidades, pode causar problemas que podem afectar a saúde dos transeuntes.
No caso presente, ao que julgamos saber, a situação tem mais a ver com burocracias, de quem tem que decidir e não decide em tempo oportuno, razão pela qual aqui deixamos um alerta no sentido de resolver este assunto de modo a que possamos desfrutar das nossas árvores sem os inconvenientes atrás descritos.

Lisboa paga a traidores



Em 2014 o Governo conseguiu aquilo que durante anos foi a suaúnica obsessão: conseguir a "saída limpa" do programa de assistênciafinanceira.

Com a "saída limpa" distanciava-se da Grécia e juntava-se à Irlanda, reforçava a sua imagem de competência e conseguia o argumento de que tanto precisava para justificar aos portugueses o porquê de todos os sacrifícios impostos - alguns deles muito para lá do que a Troika exigia. Chegou mesmo a inventar um relógio que contava as horas, os minutos e os segundos que faltavam para que Portugal recuperasse a independência.
Para ter sucesso o Governo acreditava que era essencial que o caso BES não rebentasse antes da data do fim do resgate. Se o maior banco privado português, o único que até à data não tinha precisado da ajuda do Estado para atravessar a crise, colapsasse antes da Troika abandonar Lisboa, isso iria prejudicar a perceção de risco do país. Tornaria mais difícil a saída "limpa" e, se assim fosse, o desejado sucesso não podia ser reclamado. Para Passos Coelho e Maria Luís era fundamental adiar a queda do BES.
Foi neste caldo que, comandado por Ricardo Salgado, o BES esticou totalmente a corda ao violino, "obrigando" o Governo, o Presidente da República e o Banco de Portugal - a quem cabiam as tarefas de supervisão - a assobiar para o lado até que o FMI levantasse voo da Portela.
Quando muitos já sabiam que caía de podre o reino de Salgado, o Banco de Portugal (BdP) autorizava, com a conivência pública de Cavaco e do Governo, a emissão de mais mil milhões de euros de papel comercial com o qual muitos investidores particulares foram enganados, alguns perdendo todas as suas poupanças.
Milhares de portugueses foram tratados como "danos colaterais", porque Carlos Costa, governador do BdP, responsável por "garantir a segurança dos depósitos e dos depositantes e a proteção dos interesses dos clientes", traiu o seu compromisso público e prestou-se a um papel indigno e deplorável.
Mais tarde, a comissão parlamentar que investigou o caso e que foi aplaudida por todos - oposição, governo, ministra das finanças, comentadores e opinião pública - confirma isto mesmo em relatório.
Há partes que vale a pena transcrever - "O Banco de Portugal foi "excessivamente prudente" nas soluções para o BES (...) teve um esforço "insuficiente" para evitar intervenção pública no BES (...) uma atitude porventura mais assertiva da parte do Banco de Portugal, ainda que com outro tipo de riscos envolvidos, poderia ter conduzido a uma antecipação e eventual diminuição dos impactos decorrentes da situação vivida no GES e no BES, bem como do modo como esta se desenvolveu, particularmente ao longo do ano de 2014."
Foi o próprio Passos Coelho quem disse aos deputados, já no âmbito da comissão parlamentar: "Era ao BdP que competia a supervisão e a responsabilidade pela estabilidade do sistema financeiro, pelo que o Governo apenas se pronunciou tendo por base o que lhe foi comunicado por aquela autoridade de supervisão".
Carlos Costa deu informações erradas. Carlos Costa enganou o Governo e o Presidente. Carlos Costa traiu os seus compromissos. A culpa é dele: todos disseram em uníssono.
Mas agora o primeiro-ministro quer reconduzir o governador para mais cinco anos de mandato. Terá mudado de opinião? Não. É apenas o reconhecimento público por serviços prestados ao Governo.
"Mesmo que o processo acabasse na decisão de substituir o governador, Passos Coelho nunca o iria criticar na praça pública", disse sábado ao Expresso (fonte governo, "Não ficaria bem estar a enterrá-lo, quando é ele que está a conduzir a venda do Novo Banco". Além de que arrasar a imagem do governador seria reconhecer que toda a condução do caso BES foi um desastre. Passos quer provar o contrário: que Carlos Costa teve "um papel importantíssimo na gestão do processo".
Teve mesmo. Como fica demonstrado. Em questões de traição há sempre uns que mentem e outros que choram - neste caso, choram os investidores que Carlos Costa traiu pela forma como geriu o caso BES.

É assim: Lisboa a pagar a traidores.

A Traição nunca triunfa. Qual o motivo? Porque, se triunfasse, nunca mais ninguém ousaria chamar-lhe traição - Sir John Harlington (1561-1612 ) inEpigrams of Treason

(Jornal de Notícias - 25.05.2015 JOSÉ MANUEL DIOGO)


sexta-feira, 10 de abril de 2015

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, NÃO!...


(glosa sobre o poema de Ary dos Santos
 intitulado “Poeta Castrado, Não!”)
Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
cabeçudo, dromedário,
fantoche de eleição,
parvónio, salafrário,
mestre-escola aldrabão,
oportunista, falsário
malabarista, cabrão.
Chamem-lhe o que quiserem:
Presidente da República, não!...
Os que sabem, como ele,
as linhas com que se cose
vêem o interesse dele
em manter a sua pose:
egoísta, trambiqueiro
distorce a realidade,
ao escrever cada “Roteiro”,
para ter visibilidade!... 
Os que sabem, como ele,
governar-se e encher a pança
aceitam que seja dele
tanta sede de vingança:
Político vingativo
e que, disso, não se cansa,
não quer saber do aflitivo
caos da actual governança!...
O tipo não faz história.
- Sua morte lenta é fatal!...
Irá ficar na memória
como um mesquinho banal!...
O seu fim poderá ser
uma penosa agonia!...
O Povo irá fazer
dele escárnio, em cada dia!...
Vai acabar por morrer,
ao parir a ninharia
só descrita, a bem dizer,
nos “Roteiros” da fantasia!...
Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
Chamem-no até p’lo nome,
Cavaco, sem coração,
ao ver que se passa fome
e nada faz p’la Nação!...
Chamem-lhe o que quiserem,
por justiça ou rejeição:
Demagogo, mau profeta,
falso professor, ladrão,
um narcisista pateta,
quando calado ou não.
Será tudo o que disserem!...
PRESIDENTE DA REPÚBLICA É QUE NÃO!... 

(Recebido por E mail)

terça-feira, 24 de março de 2015

A finalidade da fatura com NIF

Pedir NIF na factura para habilitar-se a uma viatura de alta cilindrada é apenas o início…
Eles o que querem e compilar o máximo de informações sobre cada um de nós, uma gigantesca base de dados.



Em 2019 vai ser assim!

- Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
– Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas…
– Telefonista: Pode-me dar o seu NIF?
– Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 1993 8456 5463 2107.
– Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 215494236, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Seguros é o 21 574 52 30 e/ou o 21 574 52 30 e o seus telemóveis são o 962662566 e o 964756690, correcto?
– Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
– Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central…
– Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro Queijos e outra Calabresa…
– Telefonista: Talvez não seja boa ideia…
– Cliente: O quê…?
– Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão e tem a taxa de colesterol muito alto. Além disso, o seu seguro de vida, proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
– Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
– Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com Tofu e Rabanetes? Prometo, o senhor vai adorar!
– Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
– Telefonista: O senhor consultou a página ‘Receitas Gulosas com Soja da Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27h e permaneceu ligado à rede durante 39 minutos o que me leva a pensar que gostou do que viu e daí a minha sugestão…
– Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
– Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos quatro filhos, pode ter a certeza.
– Cliente: Quanto é?
– Telefonista: São 49,99.
– Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
– Telefonista: Não é preciso, mas lamento, pois o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
– Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que chegue a Pizza.
– Telefonista: Duvido que consiga já que a sua Conta de Depósito à Ordem está com o saldo negativo.
– Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o dinheiro. Quando é que entregam?
– Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos. Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar
duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso…
– Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
– Telefonista: Peço desculpa, mas também reparei aqui que não pagou as últimas prestações do carro e ele foi penhorado, entretanto, como a sua moto está paga, pensei que fosse utilizá-la.
– Cliente: Fod…!
– Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado… Não se esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em público com um Agente da Autoridade
– Cliente: (Silêncio)…
– Telefonista: Mais alguma coisa?
– Cliente: Não. É só isso… Ah, espere… Não se esqueça de mandar os 2 litros de Coca-Cola que constam na promoção.

– Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo 095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas diabéticas…
– Cliente: Ah! Vou atirar-me pela janela!
– Telefonista: Cuidado que pode torcer um pé, já que o senhor mora no rés-do-chão…!

http://www.vamoslaportugal.com/a-finalidade-da-fatura-com-nif-assim-sera-em-2019/2015/03/23


quarta-feira, 4 de março de 2015

Fisco penhora alimentos doados para ajudar carenciados do Porto

O fisco penhorou bens alimentares doados a uma associação que dá apoio aos sem abrigo na cidade do Porto. O "Coração da Cidade" tem dívidas em atraso relacionadas com o pagamento de portagens em antigas SCUT. A Autoridade Tributária e Aduaneira avançou com uma acção de penhora de arroz, massa e bananas que tinham sido doadas para ajudar os mais carenciados.

Fisco penhora alimentos doados para ajudar carenciados do Porto

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Portugal a Troika e a austeridade…….. valeu a pena ?


Na falta de ideias que possam colocar o país a crescer, produzindo bens e serviços que contribuam para melhorar o nível de vida dos portugueses e criar excedentes que permitam amortizar a nossa divida externa, os nossos governantes insistem no discurso já requentado do “Portugal não é igual à Grécia”. 
Do mesmo modo repetem até a exaustão que os sacrifícios valeram a pena, pensando que de tão repetida uma mentira, qual truque de magia, se transforme em verdade.
Infelizmente, por mais que repetida a mentira será sempre mentira, pois, como muito sabiamente o poeta António Aleixo dizia:

·         Para mentira ser segura
·         e atingir profundidade,
·         deve trazer à mistura
·         qualquer coisa de verdade……

E na verdade, ao contrário do muito propalado no discurso oficial, os sacrifícios não valeram a pena e o que sobrou foram coisas bem desagradáveis para a maioria da população portuguesa tais como:

  • Maior desigualdade social
  • Maior dívida pública
  • Enorme aumento de impostos
  • Aumentos na água, esgotos, luz, gás
  • Desemprego e trabalho precário
  • Aumento da emigração jovem…e menos jovem
  • Cortes em vencimentos e reformas
  • Corte no investimento público e privado
  • Obras ao abandono e por acabar (escolas, estradas, edifícios públicos, monumentos……..)
  • Fecho de hospitais e centros de saúde, escolas, correios, tribunais
  • Pagamento de portagens em auto-estradas sem alternativa……………………


Concluindo, em Portugal a austeridade funcionou, mas “não valeu a pena tanta austeridade”

SEPARADOS À NASCENÇA


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Uso da burka ou do chador proibido no Algarve




Raul Brandão escreve a propósito do biuco no seu livro "Os Pescadores", em 1922
"Ainda há pouco tempo todas (as mulheres de Olhão) usavam cloques e bioco. O capote, muito amplo e atirado com elegância sobre a cabeça, tornava-as impenetráveis.
É um trajo misterioso e atraente. Quando saem, de negro envoltas nos biocos, parecem fantasmas. Passam, olham-nos e não as vemos. Mas o lume do olhar, mais vivo no rebuço, tem outro realce... Desaparecem e deixam-nos cismáticos. Ao longe, no lajedo da rua ouve-se ainda o cloque-cloque do calçado - e já o fantasma se esvaiu, deixando-nos uma impressão de mistério e sonho.
É uma mulher esplêndida que vai para uma aventura de amor? De quem são aqueles olhos que ferem lume?... Fitou-nos, sumiu-se, e ainda - perdida para sempre a figura -, ainda o som chama por nós baixinho, muito ao longe-cloque..."
Trata-se de uma capa que cobre inteiramente quem a usava. A cabeça era oculta pelo próprio cabeção ou por um rebuço feito por qualquer xaile, lenço ou mantilha. As mulheres embiocadas pareciam “ursos com cabeça de elefante”

Oficialmente a sua extinção ocorreu em 1882 e por ordem de Júlio Lourenço Pinto, então Governador Civil do Algarve, foi proibido nas ruas e templos, embora continuasse a ser usado em Olhão até aos anos 30 do século XX em que foram vistos os últimos biocos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

CEIFEIRA

"O Sol é que alegra o dia
Pela manhã quando nasce
Ai de nós o que seria
Se o Sol um dia faltasse

Ceifeira!
Ceifeira, linda ceifeira!
Eu hei-de,
Eu hei-de casar contigo!
Lá nos cam ...
Lá nos campos, secos campos
Lá nos campos, secos campos,
À calma
À calma a ceifar o trigo,
Pela fo ...
Pela força do calor!
Ceifeira!
Ceifeira, linda ceifeira
Ceifeira, linda ceifeira,
Hás-de ser o meu amor!

Não é,
Não é a ceifa que mata,
Nem os ca ...
Nem os calores do “V’rão”!
É a é ...
É a erva unha-gata,
É a erva unha-gata,
Mais o cardo beija-mão!

Ceifeira!
Ceifeira, ó linda ceifeira
Eu hei-de casar contigo."


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Grécia versus Alemanha


Muito se tem dito e escrito sobre o descontrolo orçamental dos países do Sul da Europa, nomeadamente as causas que levaram a défices excessivos dos respectivos países.
Ao que nos é dado observar, parece certo que se gastou o que não se devia ter gasto, e que isso conduziu a situações insustentáveis, de que resultaram as consequências que hoje vamos observando não só na Grécia mas também em países como Espanha e a França, onde os partidos fora do sistema tradicional, quer à esquerda quer à direita, vão ganhando peso e poder de actuação.
Sendo certo que quem pede emprestado deve pagar, não é menos certo que quem empresta deveria também evitar a “ ganância do lucro fácil a qualquer preço” e proteger-se não emprestando sem garantias.
Infelizmente nem sempre se tomaram as precauções necessárias e os credores vêm agora, protestar e exigir que os devedores honrem os compromissos assumidos numa altura em que estes não têm condições para tal.
Por outro lado quem beneficiou desses gastos foi a minoria privilegiada, representada por bancos e outras grandes empresas, as quais, tendo acesso aos corredores do poder subornaram, roubaram e negociaram em seu favor contratos ruinosos para os países endividados.
Porém, agora, na hora de pagar as dividas, são esses mesmos interesses que se posicionam na primeira linha no sentido de receber o que, na sua óptica, lhes é devido.
Tomemos como exemplo a bem organizada e trabalhadora Nação Alemã vr. Nação Grega.
Recuando no tempo, a Alemanha nazi destruiu-se a si mesma e arrasou meia Europa.
Após o conflito terminado, para assegurar que a economia alemã ocidental é reactivada e constitui um elemento estável e central no bloco atlântico, os Aliados credores, com os Estados Unidos à cabeça, fazem concessões muito importantes às autoridades e às empresas alemãs endividadas, que vão bem para além de uma redução de dívida. Ao que consta os gregos, com a nação destruída pela guerra e fazendo parte dos aliados credores, aceitaram esse perdão de divida. Em condições completamente diferentes, dado que por enquanto não ocorreram ainda conflitos armados, a Grécia passa agora por situações aflitivas não dispondo de recursos para honrar as suas dividas, mas a poderosa e rica Alemanha insiste em que os devedores, qual pecadores devem espiar a culpa e pagar o que devem, custe o que custar.
Por outro lado será que as empresas / governo alemão ao venderam à Grécia, os seus “valiosos produtos made in germany ” onde se incluíam carros topo de gama, submarinos e outro equipamento militar desconheciam a situação financeira da Grécia?

Infelizmente para a Grécia, para a Europa e para a própria Alemanha não há milagres. Quem foi espoliado de quase tudo pelas suas denominadas “elites” como aconteceu no caso presente, ainda que queira, não tem como pagar.
Nestas condições o correcto seria evitar humilhar o povo grego e, tal como propõe o novo governo, proporcionar condições para um crescimento sustentado, criando postos de trabalho e riqueza que permita ao povo grego não só pagar a divida como viver com dignidade.
Não é este, como atrás referimos, o entendimento alemão pelo que nas próximas semanas muito se irá ainda discutir no sentido de chegar a um acordo justo não só para a Grécia como para a Europa. Esperemos que o bom senso, de ambas as partes, prevaleça sob risco de recuarmos no tempo, para épocas que julgávamos esquecidas, o que inevitavelmente teria consequências nefastas não só pra a Grécia mas também para toda a União Europeia, Alemanha incluída.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015