sábado, 19 de novembro de 2011

PPR do TOTTA

Não conheço a Sandra Salgueiro nem sei,  se a história aqui contada, é real, ou é mera fantasia para prejudicar os nossos "queridos, honrados e bem amados bancos" nesta altura de crise. 
Todavia, como dizem Nuestros  Hermanos  -  "há quem não acredite em bruxas, mas,  que as há, há". Não acreditam? Eu também não!
Mesmo assim,  eu que não acredito em bruxas, resolvi atender ao  pedido da Sandra  e divulgar  esta situação  pelo  »»MAIOR NUMERO DE PESSOAS POSSIVEL, para que estes abusos não continuem!!««


"Sandra Salgueiro"

Em Março de 2002 comprei um PPR a um balcão do banco TOTTA. Abri com 1000 € e era tirado da minha conta à ordem 50€ todos os meses que eram acrescentados à conta do PPR.·
Achei que era boa ideia pois alguma coisa que acontecesse no futuro tinha ali um pé de meia onde me agarrar. Até porque não era o primeiro que fazia (noutras instituições) e nunca tinha tido problemas.

Li o contrato, ficando com as condições gerais em meu poder, as quais dizem bem explícito que não posso levantar o PPR em caso algum, antes de 5 anos, a menos que me encontrasse no desemprego de longa de duração ou doença que me impossibilitasse de trabalhar.

Ora em Fevereiro de 2004 fiquei desempregada! Fui vivendo tapando dum lado, destapando do outro. Até que cheguei a um ponto que em Outubro de 2006 tive que recorrer ao PPR pois estava em risco de perder a minha casa.

Nessa altura tinha depositado no PPR à volta de 4000€ e dirigi-me a um balcão do TOTTA para fazer um resgate de 1700€ o qual foi feito sem qualquer problema nem perguntas nem pedido de qualquer documento que provasse a minha situação de desemprego (ainda perguntei se devia entregar alguma prova e disseram que não precisava, é que o PPR só fazia os 5 anos em Março de 2007, daí a minha pergunta)

Em Janeiro, e como a situação subsistia, dirigi-me novamente ao Balcão para fazer novo resgate, desta vez de 1000€ e cancelar as entregas periódicas de 50€ pois não podia continuar a fazê-lo. Demoraram quase um mês para transferir o dinheiro para a conta à ordem. O DINHEIRO NÃO APARECIA!

Nessa altura estavam lá cerca de 2450€ (4000-1700 = 2300+150 (3 meses de entregas de Outubro a Janeiro) = 2450?) assim que os 1000€ entraram na conta, 1 mês depois do pedido, e achando estranho a demora, desconfiei que se passava qualquer coisa e mais uma vez dirigi-me ao balcão a saber o que se passava. Pedi o resgate do restante dinheiro (que seriam 2450?) e o encerramento do PPR, e qual não é o meu espanto!.... a transferência para a conta à ordem foi de... 239€.
Pedi explicações e ninguém sabia responder. Dirigi-me então, a conselho do gerente do Balcão, ao TOTTA SEGUROS na Rua da Mesquita em Lisboa. Uma vez ali, fui recebida no hall de entrada, depois de passar por um detector de metais (eu pergunto? quem são os LADRÕES nesta história) onde me foi pedido que fizesse uma carta a pedir as devidas explicações, o que eu fiz ali mesmo.

Quinze dias depois recebo a resposta em casa! Uma carta cheia de equações matemáticas, a justificar o porquê de chegarem àquele valor(239?). Não ficando satisfeita com aquela explicação, até porque não percebia nada daqueles hieróglifos, enviei várias cartas registadas a pedir explicações.
Cartas essas que nunca obtiveram resposta da parte do TOTTA SEGUROS.

O tempo ia passando e resposta nada! Decidi então apresentar queixa no INSTITUTO PORTUGUÊS DE SEGUROS. Aí fiz uma carta explicando a situação e entregando fotocópias de todos os papéis, inclusive as condições gerais que tenho em meu poder e pelas quais me regi para comprar aquele produto.

Quase um mês depois, recebo resposta do IPS, que me dava total razão mas como mediador apenas podiam tentar resolver as coisas pela via do diálogo e me aconselhavam a dirigir-me a um advogado pois só pela via judicial seria possível de resolver.

Dirijo-me então à DECO, primeiro por email depois pessoalmente.
Mais uma vez conto toda a minha história. Eles receberam a queixa, avaliaram e o departamento jurídico deu-me razão.. A DECO fez várias tentativas de contacto mas o TOTTA SEGUROS nunca se dignou responder, até que a DECO me enviou uma carta a informar-me que tinha que encerrar o processo visto o TOTTA não responder às cartas por eles enviadas ( a uns sócios expõem os casos na comunicação social, a outros fica por isso mesmo) e eles (DECO) apenas funcionam como moderadores e não têm poderes jurídicos para resolver as situações. Mais uma vez me aconselham a ir para tribunal.

Acontece, meus amigos, que pelo valor em causa(1300€ que o TOTTA me ROUBOU) nenhum advogado quer pegar no assunto e como não tenho dinheiro (o TOTTA ficou-me lá com o resto) para fazer pagar esta injustiça não consigo pôr as coisas a funcionar

Este é o País que temos meus amigos!
Contra os grandes como é que nos defendemos?
Já pensaram o quanto somos frágeis em relação aos bancos?
Eles põem e dispõem do nosso dinheiro como muito bem entendem, tiram dinheiro das nossas contas, dizendo que são taxas daqui e dali sem nos darem cavaco.

Já pensaram nisso??


(RECEBIDO POR e MAIL)