sábado, 8 de dezembro de 2012
José Maria Castro Caldas. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões"
"É falso que sem aquela
ajuda não havia dinheiro para pagar pensões e salários aos funcionários
públicos até final do ano" de 2011, sublinhou o docente e investigador do
Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.
Portugal não tinha dinheiro
para "amortizar a dívida pública que vencia nessa altura e a ajuda da
'troika' veio para pagar aos credores, exceto 13 mil milhões de euros"
destinados a "recapitalizar a banca" portuguesa, sustentou o
economista, que falava, esta noite, em Coimbra, num debate promovido pela
Auditoria Cidadã à Dívida Pública Portuguesa (IAC).
"Existem ideias feitas
sobre a dívida" de Portugal que "não correspondem à realidade",
frisou Castro Caldas, considerando que "a maioria das pessoas acredita que
os 78 mil milhões de euros da 'troika' eram para pensões e salários".
Discordando de alguns
participantes no debate, que defenderam que a dívida pública portuguesa não
deve ser paga, Castro Caldas disse que "há uma parte da dívida" que
deve ser paga, designadamente, ao Fundo de Segurança Social, aos pequenos
aforradores que investiram em Certificados de Aforro e à banca portuguesa.
Uma parte da dívida não deve
ser paga, como a que resulta de "contratos ilegítimos" e "a
outra parte deve ser renegociada", advogou.
Olinda Lousã, sindicalista e
membro da IAC, considera, igualmente, que Portugal deve apenas "renegociar
a parte legítima da dívida", mas antes, advertiu, é necessário saber qual
é essa parte e apurar a dívida ilegítima.
"O futuro não se resolve
com esta austeridade cega", salientou.
O músico Manuel Rocha também
entende que a dívida pública deve ser renegociada e de forma a permitir que o
país "possa ter desenvolvimento económico", investindo nas pequenas e
médias empresas e na exportação e "tributando os bolsos onde há dinheiro".
http://www.ionline.pt/dinheiro/jose-maria-castro-caldas-dinheiro-da-troika-nao-foi-pagar-salarios-pensoes
http://www.ionline.pt/dinheiro/jose-maria-castro-caldas-dinheiro-da-troika-nao-foi-pagar-salarios-pensoes
Medina Carreira e o caso Monte Branco
Afinal como é (Parte II)
Policia Judiciária e Ministério Púbico investigam há vários anos o processo de fuga ao fisco envolvendo bancos e notáveis da vida pública, empresarial e politica portuguesa, denominado pelo nome de código “MONTE BRANCO”.
Policia Judiciária e Ministério Púbico investigam há vários anos o processo de fuga ao fisco envolvendo bancos e notáveis da vida pública, empresarial e politica portuguesa, denominado pelo nome de código “MONTE BRANCO”.
Nestes anos todos nada de relevante aconteceu, excepto a captura de
algum, pouco, peixe miúdo. Presume-se que num caso desta gravidade e exposição
mediática ambas a entidades tenham empenhado esforços e efectivos tendentes ao
esclarecimento da verdade e, sendo o caso, à punição dos culpados.
Infelizmente, como acontece demasiadas vezes, não só a
montanha “pariu um rato” como, ao que parece, a policia e o M.P. se deixaram
enganar acabando por dar relevo a indícios não comprovados. Como é evidente, estes factos acabam por ter reflexos muito negativos na opinião publica, vão queimando
em lume brando a já desgastada imagem da nossa justiça e, principalmente, o bom
nome de alguém que pelas suas opiniões e exposição mediática vem desde há muito
sendo incomodo para o poder vigente em Portugal.
Nestas situações, uma vez lançada à terra a semente da "desconfiança", o mal está feito, o que é terrível. É mesmo culpado, ou está inocente e acaba por ser um bode expiatório, fruto da má investigação e ineficácia da justiça?
Como sempre, para muitos, a duvida persiste e dura, dura, dura, qual pilha duracel do reclame televisivo.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Medina Carreira investigado no caso Monte Branco
Afinal como é?
Medina Carreira, ex. ministro das financas, comentador da TV, critico de tudo e de todos (muitas vezes com razão) nega que tenha algo a ver com a investigação em curso ao caso Monte Branco.
Infelizmente, muitos outros em idênticas situações negam (Dias Loureiro negou, Vale e Azevedo negou, Armando Vara negou, Isaltino Morais negou, Fátima Felgueiras negou, Bibi negou..............Pedro negou Jesus 3 vezes), negam mesmo quando os factos já provam o contrário.
Por outro lado, concordando ou discordando com as suas opiniões, as intervenções de Medina Carreira são sempre um incómodo para o poder vigente. Foi-o no tempo de José Sócrates e continua a se-lo com Passos Coelho.
Perante tudo isto, povo desconfia e fica a duvida:
- O homem mente, é culpado e não passa de mais um, dos muitos, que vivem "à grande", dizendo o que o povo gosta de ouvir?
- O homem denuncia ilegalidades e diz o que muitos sabem, comentam em surdina, mas não se atrevem a dizer em público, sofrendo agora a calúnia e a vingança de quem se sente ameaçado pelos seus comentário?
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=64304
Mas que Grande Confusão
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·
O Presidente Cavaco Silva, o 1º ministro Passo
Coelho e o ministro das finanças Vitor Gaspar dizem que "Portugal
não é igual à Grécia";
·
Jean-Claude Juncker e Vitor Gaspar dizem que
Portugal vai ter condições iguais à Grécia;
·
O ministro alemão das Finanças,
Wolfgang Schäuble e a Chanceler Ângela Merkel dizem que
não pode ser porque "Portugal não é igual à Grécia";
·
Jean-Claude Juncker, Vitor Gaspar e Passos
Coelho dizem que Portugal afinal não vai ter condições iguais à
Grécia porque "Portugal não é igual à Grécia";
·
O Presidente Cavaco, diz que Portugal deve
ter condições iguais à Grécia;
·
Marques Mendes, antigo ministro de
Cavaco Silva e ex. presidente do PSD diz que Gaspar faz
dos portugueses "atrasados mentais" - Politica - DN;
·
O 1º ministro Passo Coelho, renitente,
admite que Portugal vai lutar por condições iguais à Grécia.
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Ângela Merkel,
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Juncker,
Marques Mendes,
Passos Coelho,
Portugal,
Wolfgang Schäuble
Dinheiros públicos, vícios privados
Isto é mau de mais para ser verdade mas, infelizmente é mesmo verdade, é uma pouca vergonha!
Perante estes exemplos como pode quem nos governa deixar que isto aconteça?
Como podem pedir sacrifícios e mais sacrifícios ao povo português, deixando impune gente deste calibre?
Perante estes exemplos como pode quem nos governa deixar que isto aconteça?
Como podem pedir sacrifícios e mais sacrifícios ao povo português, deixando impune gente deste calibre?
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
"A austeridade está a asfixiar Portugal"
Porque não tomar atenção a vozes discordantes de Frau Merkel?
"A austeridade está a asfixiar Portugal" - Economia - DN
"A austeridade está a asfixiar Portugal" - Economia - DN
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Campanha do Banco Alimentar Contra a Fome – Acção de benemérita ou bons negócios para alguns?
Segundo alguns comentários a campanha decorreu de modo normal e foi um êxito. A ser assim ainda bem.
Na verdade, depois da polémica com a Isabel Jonet,
temia-se que a reacção negativa de muitos
portugueses à entrevista da referida senhora a uma estação de TV, levasse à desmotivação de muitos outros, ainda
para mais, numa altura de crise prolongada e profunda.
Por mim, que também não gostei do modo como Isabel Jonet
se expressou, contribui de modo simples com alguns produtos, adquiridos num supermercado
onde me dirigi para fazer compras.
Por um lado, para quem precisa, e infelizmente são muitos
e cada vez mais, é positivo que estas campanhas ocorram e é de louvar as
centenas ou milhares de voluntários que de modo abnegado e totalmente desinteressado
colaboram com o banco alimentar contra a fome.
Por outro lado a necessidade, cada vez maior, destas campanhas mostra que algo está errado
na sociedade portuguesa actual.
Depois há ainda alguns aspectos que me desagradam,
nomeadamente o excesso de protagonismo de alguns dos intervenientes, que aparecem a dar entrevistas por tudo e por
nada.
Há também as campanhas, aparentemente desinteressadas de
muitas cadeias de supermercados, que se prontificam a colaborar, aparecendo como beneméritos, quando na verdade
essas cadeias são intervenientes claramente beneficiadas com estas campanhas pois,
no decorrer da campanha, vendem a preço de mercado, muitos milhares de euros.
Por último, uma palavra para o governo da Nação. Por um
lado sobrecarrega-nos com impostos pesadíssimos, atirando muitos
para uma pobreza estrema (que justifica a necessidade de organizações como o banco alimentar contra a fome), mas por outro acaba por beneficiar com a campanha uma
vez que, tal como os supermercados, vai
receber milhares de euros como resultado do IVA cobrado.
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