sexta-feira, 10 de agosto de 2012

FARO, é uma "Tristeza"


Sexta-feira, 21,30 horas, dia 10 de Agosto, com muito calor , próprio desta época do ano que atrai ao Algarve numerosos veraneantes que durante o dia procuram praia e à noite alguma diversão que contribua para umas férias bem passadas.
Faro a capital do Algarve, não é certamente um destino como Albufeira, V.R.S. António ou Portimão e como tal é natural que o movimento seja menor. Isso todavia não justifica que neste período do ano, com imensos restaurantes e cafés cheios de veraneantes, o Município não procure proporcionar alguns atractivos e animação que possam contribuir para o bem estar de quem se desloca ao centro da cidade nestas quentes noites de Verão. 
Infelizmente, como se pode observar nas fotos que se juntam,  Faro apresenta-se uma cidade tristonha, enfadonha sem um mínimo de interesse para quem nos visita ou para quem aqui habita e trabalha.




É certo que o município, segundo consta, está quase falido pelo que se compreende-se que não se desbarate inutilmente o dinheiro dos nossos impostos. Mas nestas coisas, mais que dinheiro exige-se aos nossos eleitos  com alguma imaginação e muita criatividade. 
Será que as pequenas aldeias e vilas por esse país fora são ricas? Certamente que não, mas isso, como se pode observar todos os dias em notícias de  Jornais e Televisão, não obsta a que as mesmas tenham imensos atractivos, muita animação e vida, "muita vida na rua" ao contrario do que acontece na nossa tristonha cidade.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Os alemães não têm emenda

Os “benfeitores” alemães entendem que só eles trabalham e como tal, os povos do sul da Europa, os “malandros” mal comportados, na sua maioria países consolidados com muitos anos de história quando eles, às turras por essa Europa, não passavam de grupelhos bárbaros sem referências, devem ser severamente castigados.
O desplante é tanto que um obscuro ministro das Finanças do estado federado da Baviera se permite emitir “boutades” como esta: - Grécia "deve sair da casa da mamã".

A propósito desta notícia gostaria de contrapor o relato, que recebi por E-mail, que retrata uma realidade bem diferente, de reiterado mau comportamento, dos “benfeitores” da Europa actualmente comandados pela inefável Fraulein Merkel.

»»Alemanha…A memória curta dos maiores e mais perigosos caloteiros do século XX.««

Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas financeiros da Grécia? Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida.

Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas, defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel. Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.

"Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus credores", disseram ao jornal "Bild". Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.

O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.

"No século XX, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa. Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha Ritsch.

O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas.

A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países.

Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.

(Sérgio Soares, jornalista português
'lex scripta lex tradita'
Vítor Gomes)