quinta-feira, 21 de abril de 2011

CP - Greves numa empresa falida ?

Sindicatos da CP vão suspender greves e colocam Páscoa nos carris

por Agência Lusa, Publicado em 21 de Abril de 2011

Numa empresa falida como a CP onde, ao que consta na comunicação social, algumas regalias dos seus funcionários deixam muito a desejar , sendo mesmo escandalosas aos olhos de muitos dos trabalhadores portugueses menos afortunados, a greve nem sempre é o melhor remédio para atingir os objectivos de melhores salários e outros interesses de classe.

Felizmente para o bem da empresa e dos seus trabalhadores, pelo menos por agora, houve “bom senso” no sentido de resolver os problemas pela via do dialogo e em beneficio dos utentes que diariamente utilizam este meio transporte contribuindo assim para a sua viabilidade.

Eduardo Catroga, o chefe das negociações com a "Troika" pelo PSD

Eduardo Catroga, o chefe das negociações pelo PSD, reformou-se em 2007 com pensão de 9.693 euros mensais. Destacado quadro do grupo Mello, foi ministro de Cavaco Silva e ainda é administrador de diversas empresas.
Segundo noticiou o jornal Correio da Manhã em 20 de Março de 2007. Eduardo Catroga reformou-se em Abril desse ano com uma pensão mensal de 9.693,54 euros, resultante das pensões acumuladas por ter descontado como trabalhador do sector público e como funcionário no sector privado.

Em declarações ao jornal, o economista explicou então:
“Tenho uma carreira de vinte anos como funcionário público e de quarenta como funcionário privado” e acrescentou “fiz em paralelo as duas carreiras e agora, por questões de simplicidade e por ser mais prático, as duas pensões são unificadas numa única prestação”.
Eduardo Catroga, apesar de reformado, continua a ser presidente da empresa Sapec, administrador não-executivo da Nutrinveste e do Banco Finantia e membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP.
Catroga, que se tornou conhecido como quadro relevante do grupo Mello, foi ministro das Finanças do terceiro Governo de Cavaco Silva, entre Dezembro de 1993 e Outubro de 1995. Destacou-se então como um dos maiores privatizadores dos governos de Cavaco Silva: foi nesse período que o BPA (Banco Português do Atlântico) foi entregue ao BCP. Como ministro teve como chefe de gabinete Assunção Dias, que desempenhou um papel decisivo na reconstituição do grupo Champalimaud.

(Recebido por E mail e circula na NET)

E pedem estes senhores mais sacrifícios aos portugueses? Com que moral?
Precisamos de caras novas na política, com outras ideias e outros valores. Não estes senhores ainda que merecedores de respeito, pelos seus cabelos brancos.

AMI e Big Brother, juntos pelo politica.

Só mesmo a politica podia juntar  democraticamente, no mesmo palco,  gente com interesses tão dispares como Frenando Nobre da AMI que concorre a deputado pelo PSD e Telmo o "tropa" do famoso concurso televisivo BIG BROTHER que concorre pelo PS.


O PS parce sentir especial atração por estas figuras populares. Depois de há anos atrás, no tempo de António Guterres, ter como protagonista o "Tino de Rans" chegou agora a vez de Telmo Ferreira, que ficou conhecido depois de concorrer ao «Big Brother» em 2000, ocupar o seu lugar no mediatico circo da politca nacional, concorrendo de acordo com o jonal i, no 14.º lugar da lista do PS de Leiria, encabeçada pelo independente Basílio Horta.

OTELO & SALAZAR

Isto está mesmo mal, pior, muito pior do podia imaginar. Já não são só os saudosistas que nunca aceitaram a liberdade possibilitada pelo 25 de Abril a pedir o regresso do antigo regime. Agora também Otelo o estratega e símbolo do 25 de Abril, defensor do poder popular e homem ligado às tristemente celebres “Forças Populares 25 de Abril” aparece a defender o regresso de um homem com o perfil de Salazar, o tal que fundou o regime que ele ajudou a derrubar.

Em entrevista ao WEEKend do Jornal Negócios, Otelo Saraiva de Carvalho afirma:

 -»»»»Precisávamos de um homem com a inteligência e a honestidade do ponto de vista de Salazar»»»».

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que na Rússia se escreve sobre nós!!!

A tradução deixa muito a desejar. Não sei mesmo se isto foi publicado num jornal russo ou se é uma partida de algum "brincalhão" ou mal intencionado e perigoso anti-patriota. Mas, a brincar ou a sério, as ideias estão cá todas e, caracterizam com grande realismo a situação portuguesa dos últimos tempos.  Achei interessante fazer o registo para memória futura, pelo que aqui fica, tal qual como chegou.

Jornal Russo "Pravda.ru" escreve 4 páginas sobre Portugal


 »»»»»»»»» Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal pelo Governo liberal de José Sócrates, um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.

E não é porque eles serem portugueses.
Vá ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e você vai descobrir que doze por cento da população é português, o povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão....e Austrália.

Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um  esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata e Partido Socialista, gangorras de má gestão política que têm assolado o país desde anos 80.

O objectivo? Para reduzir o défice. Por quê? Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?
Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia deixou-se a ser sugado é aquele em que a agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos estados unidos da América (onde havia de ser?) virtual fisicamente controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da União Europeia através da atribuição das notações de crédito.

Com amigos como estes organismos, e Bruxelas, quem precisa de inimigos? Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e com medo, apavorada com a Alemanha depois que suas tropas invadiram seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para sua indústria.

E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos por motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de qual país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.
Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata, direita) e PS (Socialista, de centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo goto abaixo, destruindo sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir) e sua indústria (desapareceu) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas), a troco de quê? O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza  em uma base sustentável?

Aníbal Antóni Cavaco da Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que estavam despejando bilhões através das suas mãos a partir dos fundos estruturais          e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque ele éconsiderado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.

A sua "política de betão" foi bem concebida, mas como sempre, mal planeada, o resultado de uma inepta, descoordenada e, às vezes inexistente localização no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.
Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral. O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam. Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE  vaporizou em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram  encomendados Lamborghini. Maserati. Foram organizadas caçadas de javali em  Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficou a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi  desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem. Então, ele  tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores.

Depois de Aníbal A. Cavaco da Silva veio o bem-intencionado e humanitário, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo diplomata excelente,  mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que  criou mais problemas com seu discurso do que ele resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha.

Resultando em dois mandatos de José Sócrates; um Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado por interesses instalados. Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares de um  dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projectos de educação). E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra producentes. Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os
resultados:
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%).
Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país.
(5%) Concordo com o sacrifício (1%) Um por cento. Quanto ao aumento dos impostos, a reacção imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afectará a criação de postos de trabalho,
implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar. É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de ratings que o Governo de Portugal está disposto a tomar medidas  fortes, mas à custa, como sempre, do povo português. Quanto ao futuro, as
pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno para o PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado de suas ideias e propostas.

Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal no ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos
Esses traidores estão levando cada vez mais portugueses a questionarem se deveriam ter sido assimilados há séculos, pela Espanha. Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude".
Certo, bem longe de Portugal, como todos os que possam, estão fazendo.
Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico, e uma classe política abominável«««««««««««.

Timothy Bancroft-Hinc

(Recebido por E mail e circula na NET)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ajudemos a AMI

A AMI é uma Organização não governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e, presume-se, sem fins lucrativos.
Foi fundada pelo médico Fernando Nobre e assume-se como uma organização humanitária destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em qualquer parte do Mundo. Neste momento, ao que consta, prepara-se para enviar uma missão à Líbia.
Com a entrada do seu fundador no mundo da política, a AMI passou a ser mais escrutinada e motivo de maior interesse por parte nos média.
De entre as noticias que hoje li sobre a AMI despertou-me alguma curiosidade uma que referia estar a gestão desta organização entregue diversos membros da família Nobre, a saber:

• Na Direcção, por exemplo,  cinco são da família. As duas directoras adjuntas são familiares do Dr. Nobre - Leonor Nobre é irmã e a outra directora, Luísa Nemésio, é mulher de Fernando Nobre.
• O Conselho Fiscal é controlado pelo cunhado – sim, o marido da irmã, Leonor Nobre!

Pensava eu que a AMI , como se pode ver na sua página na NET, tinha unicamente como objectivos principais “lutar contra a pobreza, a exclusão social, o subdesenvolvimento, a fome e as sequelas da guerra, em qualquer parte do Mundo”.
Ora a fazer fé nessas notícias, para além dos objectivos altruístas acima referidos,  a AMI funciona igualmente como uma empresa familiar destinada, ao bem-estar e sustento da família Nobre.

Não está mal, são bons exemplos como este que estimulam a “iniciativa criatividade” e do povo português.