sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Marretas de volta "Homenagem a FREDDY MERCURY"

A voz dos Queen calou-se há 18 anos.
Apreciemos a versão dos Marretas no tema 'Bohemian Rhapsody', inserida na VISÃO em homenagem a Freddy Mercury.

AJGR

Quem tem dinheiro tem vícios

Vi há pouco uma entrevista com Catalina Pestana, antiga responsável pela Casa Pia e, se dúvidas tinha acerca de alguns dos acusados neste lastimoso processo, confesso que fiquei esclarecido.


Infelizmente, tal como cá,  também lá fora alguns processos que metem “gente fina” acusada de agressão sexual a crianças, se arrastam indefinidamente sem solução á vista e, quando os agressores são finalmente detidos, para julgamento, os processos acabam por se esfumar e não dar em nada.
Neste caso o realizador Roman Polanski detido na Suíça há dois meses, no âmbito de um caso de alegado abuso sexual de menores nos Estados Unidos, que data de 1977, prepara-se hoje para cumprir prisão domiciliar no seu chalé numa das mais luxuosas estâncias de Inverno do mundo nos Alpes.

Apetece dizer – “Lá, tal como cá, quem tem dinheiro pode ter vícios”.
AJGR

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Constâncio e os Funcionários Públicos


“Constâncio defendeu que, no caso da Função Pública devido ao aumento salarial de 2,9 por cento registado em 2009, o aumento poderá ficar abaixo deste intervalo, uma vez que não se esperava uma inflação negativa”


Porque será que este senhor nunca defende a diminuição dos seus privilégios, não todos, só alguns dos muitos de que ele e o seu entourage beneficiam enquanto funcionários do Banco de Portugal.

Ao contrário do que possa parecer o chorudo ordenado, os bons carros e outras regalias que lhe são atribuídas, saem igualmente do erário público! Ou não?

É que já cheira mal esta desavergonhada “lenga lenga” sempre em desfavor de quem trabalha no sector publico, como se os problemas do país se resolvessem num ápice se todos o funcionários fossem exterminados.

Sr. Governador, vá lá, não queira ser o “Mahmoud Ahmadinejad” dos funcionários públicos, ao menos dê o exemplo e abdique de alguns privilégios, contribuindo também para diminuir o défice de que tanto fala.
AJGR

Mahmoud Ahmadinejad - Visita ao Brasil


Que razões poderão levar a que Luís Inácio Lula da Silva presidente do Brasil, democrata, lutador, homem de causas, receba em sua casa o fanático presidente do Irão Mahmoud Ahmadinejad ?


Dirão uns que os elevados interesses da nação Brasileira a isso obrigam. Dirão outros que aproveitou para lhe dizer na cara algumas verdades, exigir que respeite os outros povos e ponha em prática um regime democrático.

Nada disto me convence. Lembram-se como Hitler se perpetuou no poder? Tiranos, ditadores que negam o holocausto não atendem estes pedidos aproveitando, sempre, em benefício próprio estas ocasiões.

AJGR

domingo, 22 de novembro de 2009

Os professores são Funcionários públicos?

A propósito do sistema de avaliação dos professores, que primeiro era irreversível e agora deixou de ser interrogo-me:


1- O processo de avaliação proposto era menos burocrático, confuso, ineficaz e injusto que o dos restantes funcionários públicos, vulgo SIADP?

2- Se não porque se muda um e deixa o outro sem alterações?

3- Sendo os professores, tanto quanto sei, funcionários públicos porquê um sistema diferente?

Claro que pode haver muitas respostas a estas questões mas, no fundo, o que fica é a sensação, ou melhor a convicção, de que não há um rumo definido e continuamos a governar à vista.

Mais uma vez os princípios são mandados às urtigas, prevalecendo a lei dos grupos com mais poder junto da opinião pública.

Ao que sei o embrião do actual SIADP teve origem num estudo bem pago a um tal de Deus Pinheiro, o tal que abandonou o cargo para que fora eleito logo que verificou que o PSD perdera as eleições.

O PS quando chegou ao poder, com ligeiros remendos, para pior, logo correu a aproveitar o trabalhinho já feito.

Na altura, a comunicação social e partidos da oposição, acharam bem e aplaudiram uma vez que era desta que a “malandragem” que nada faz ia ser avaliada à séria.

Dizia-se que o objectivo seria distinguir e premiar os melhores, o que considero correcto.

Passados estes anos a “coisa” não é bem assim.

Na verdade nalguns casos, raros, os melhores são mesmo premiados.

Na maioria das situações, até porque as pessoas trabalham e esforçam-se para poder progredir na carreira o “Mal” é, como se costuma dizer, dividido pelas aldeias, notando com melhores notas uns funcionários num ano e no ano seguinte, sem razão aparente, deixa-se cair esse funcionário, para dar melhor notação a outro. Este sistema, que não beneficia nem um nem outro, prejudica ambos.

Noutras ocasiões, demasiadas para o meu gosto, os mais bem notados são os melhor colocados junto do poder instituído ou os amigos de quem tem poder para decidir

Tais situações em vez de estimular a salutar competição, em que a maioria se revê nos melhores, procurando imita-los ou seguir-lhes o exemplo, acaba por provocar, todos os anos, descontentamentos e invejas, ora de uns ora de outros

Este estado de coisas, além de lesar a maioria dos funcionários, em nada beneficia os serviços de que dependem. Ainda que poupando alguns euros os organismos acabam por ter pessoas descontentes, logo menos produtivas e pouco motivadas para o serviço publico.

Este estado de coisas, não tem todavia sido motivo de interesse, quer dos Sindicatos, quer dos Média, quer dos nossos Eleitos para a AR.

Ao contrário da unanimidade em redor da injustiça relativa à proposta de avaliação dos professores, da antiga Ministra da Educação, nenhuma voz se levantou contra o SIADAP dos restantes funcionários públicos.

Porque será?

Nota: - Considero que o actual sistema, de avaliação dos professores deve ser substituído por outro que possibilite uma avaliação justa, premiando os melhores, permitindo que dêem aulas, que exerçam a sua função de ensinar e, obviamente, concordo com as revindicações destes funcionários.

AJGR