terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Raquel Varela no Inferno

Observatórios Portuguêses


Depois das fundações, tínhamos esquecido os observatórios...:

Observatório do medicamentos e dos produtos da saúde
Observatório nacional de saúde
Observatório português dos sistemas de saúde
Observatório da doença e morbilidade (...se só para a saúde são 3, para a doença 1 é pouco!!!)
Observatório vida
Observatório do ordenamento do território
Observatório do comércio
Observatório da imigração
Observatório para os assuntos da família
Observatório permanente da juventude
Observatório nacional da droga e toxicodependência
Observatório europeu da droga e toxicodependência
Observatório geopolítico das drogas (...mais 3 !!!)
Observatório do ambiente
Observatório das ciências e tecnologias
Observatório do turismo
Observatório para a igualdade de oportunidades
Observatório da imprensa
Observatório das ciências e do ensino superior
Observatório dos estudantes do ensino superior
Observatório da comunicação
Observatório das actividades culturais
Observatório local da Guarda
Observatório de inserção profissional
Observatório do emprego e formação profissional (...???)
Observatório nacional dos recursos humanos
Observatório regional de Leiria (...o que é que esta gente fará ??)
Observatório sub-regional da Batalha (...deve observar o que o de Leiria deveria fazer ??)
Observatório permanente do ensino secundário
Observatório permanente da justiça
Observatório estatístico de Oeiras (...deve ser para observar o SATU !!!)
Observatório da criação de empresas
Observatório do emprego em Portugal  (...este é mesmo brincadeira !!!)
Observatório português para o desemprego (...este deve ser para "espiar" o anterior !!!)
Observatório Mcom
Observatório têxtil
Observatório da neologia do português(...importante para os acordos "Brasilaicos-Portuenses" e mudar a Estória deste Brasilogal !!!)
Observatório de segurança
Observatório do desenvolvimento do Alentejo (...este deve ser para criar o tal deserto do Sr. "jamais" !!!)
Observatório de cheias (...lol...lol...)
Observatório das secas (...boa...)
Observatório da sociedade de informação
Observatório da inovação e conhecimento
Observatório da qualidade dos serviços de informação e conhecimento(...mais 3 !!!)
Observatório das regiões em reestruturação
Observatório das artes e tradições
Observatório de festas e património
Observatório dos apoios educativos
Observatório da globalização
Observatório do endividamento dos consumidores (...serão da DECO ??)
Observatório do sul Europeu
Observatório europeu das relações profissionais
Observatório transfronteiriço Espanha-Portugal  (...o que é estes fazem ???)
Observatório europeu do racismo e xenofobia
Observatório para as crenças religiosas  (...gerido pelo Patriarcado com dinheiros públicos ???)
Observatório dos territórios rurais
Observatório dos mercados agrícolas
Observatório dos mercados rurais (...espectacular)
Observatório virtual da astrofísica
Observatório nacional dos sistemas multimunicipais e municipais (...valha-nos a virgem !!!)
Observatório da segurança rodoviária
Observatório das prisões portuguesas
Observatório nacional dos diabetes
Observatório de políticas de educação e de contextos educativos
Observatório ibérico do acompanhamento do problema da degradação dos povoamentos de sobreiro e azinheira(lol...lol...)
Observatório estatístico
Observatório dos tarifários e das telecomunicações (...este não existe !!! é mesmo tacho !!!)
Observatório da natureza
Observatório da qualidade (...de quê??)
Observatório da quantidade (...este deve observar a corrupção descarada)
Observatório da literatura e da literacia
Observatório nacional para o analfabetismo e iliteracia
Observatório da inteligência económica (hé! hé!! hé!!!)
Observatório para a integração de pessoas com deficiência
Observatório da competitividade e qualidade de vida
Observatório nacional das profissões de desporto
Observatório das ciências do 1º ciclo
Observatório das ciências do 2º ciclo (...será que a Troika mandou fechar os do 3º, 4º e 5º ciclos)
Observatório nacional da dança
Observatório da língua portuguesa
Observatório de entradas na vida activa
Observatório europeu do sul
Observatório de biologia e sociedade
Observatório sobre o racismo e intolerância
Observatório permanente das organizações escolares
Observatório médico
Observatório solar e heliosférico
Observatório do sistema de aviação civil (...o que é que esta gente fará ??)
Observatório da cidadania
Observatório da segurança nas profissões
Observatório da comunicação local (...e estes ???)
Observatório jornalismo electrónico e multimédia
Observatório urbano do eixo atlântico (...minha nossa senhora !!!)
Observatório robótico
Observatório permanente da segurança do Porto (...e se cada cidade fosse criado um !!!)
Observatório do fogo (...que raio de observação !!)
Observatório da comunicação (Obercom)
Observatório da qualidade do ar(...o Instituto de Meteo e Geofisica não faz já isto ???)
Observatório do centro de pensamento de política internacional
Observatório ambiental de teledetecção atmosférica e comunicações aeroespaciais (...este é bom !!! com o nosso desenvolvimento aero-espacial !!!)
Observatório europeu das PME
Observatório da restauração
Observatório de Timor Leste
Observatório de reumatologia
Observatório da censura
Observatório do design
Observatório da economia mundial
Observatório do mercado de arroz
Observatório da DGV
Observatório de neologismos do português europeu
Observatório para a educação sexual
Observatório para a reabilitação urbana
Observatório para a gestão de áreas protegidas
Observatório europeu da sismologia (...o Instituto de Meteo e Geofisica não faz isto também ???)
Observatório nacional das doenças reumáticas
Observatório da caça
Observatório da habitação
Observatório Alzheimer
Observatório magnético de Coimbra

    Nota: - Parece, mas não é "brincadeira"...ou será?

(Recebido por E-Mail)

domingo, 20 de janeiro de 2013

Pensões dos reformados e pensionistas.


Estimados Amigos,

Como os jornais não publicam as cartas que lhes remeto e preciso de
desabafar, recorro aos meus correspondentes "Internéticos", todos os
amigos que constam da minha lista de endereços. Ainda que alguns não
liguem ao que escrevo.

Não sei a que se refere o Senhor Primeiro-Ministro quando afirma ser a
penalização fiscal dos pensionistas resultante de todos aqueles que,
em Portugal, "descontaram para ter reformas, mas não para terem estas
reformas".

Pela fala do Senhor Primeiro-Ministro fica-se a saber da existência de
pensões de aposentadoria que estão acima daquilo que resultaria da
correcta aplicação do Cálculo Actuarial aos descontos que fizeram.

Sendo assim - e não há razões para admitir que o Senhor
Primeiro-Ministro não sabe o que diz - estamos perante situações de
corrupção. Porque o Centro Nacional de Pensões e a Caixa Geral de
Aposentações só podem atribuir pensões que resultem da estricta
aplicação daqueles princípios actuariais aos descontos feitos por cada
cidadão, em conformidade com as normas legais.

Portanto, o Estado tem condições de identificar cada uma dessas
sirtuações e de sancioná-las, em conformidade com a legislação de um
Estado de Direito, como tem de sancionar os agentes prevaricadores,
que atribuíram pensões excessivas.

Mas, é completamente diferente a situação face aos cidadãos que
celebraram contratos com o Estado. Esse contrato consistia em que, ano
após ano, e por catorze vezes em cada ano, o cidadão entregava ao
Estado uma quota das suas poupanças, para que o mesmo Estado, ao fim
dos quarenta anos de desconto lhe devolvesse essa massa de poupança em
parcelas mensais, havendo dois meses em que era a dobrar, como
acontecera com os descontos.

E tem de ser assim durante o tempo em que o cidadão estiver vivo e, em
parte mais reduzida, mas tirada, ainda, da mesma massa de poupança
individual, enquanto houver cônjuge sobrevivo.

E esta pensão tem o valor que o Estado, em determinado momento,
comunicou ao cidadão que passava a receber. Não tem o valor que o
cidadão tivesse querido atribuir-lhe.

Portanto, o Estado Português, pessoa de bem, que sempre foi tido como
modelo de virtudes, exemplar no comportamento, tem de continuar a
honrar esse estatuto.

Para agradar a quem quer que seja que lhe emprestou dinheiro para
fazer despesas faraónicas, que permitiram fazer inumeráveis fortunas e
deram aos políticos que assim se comportaram votos que os aconchegaram
no poder, o Estado Português não pode deixar de honrar os compromissos
assumidos com esses cidadãos que, na mais completa confiança, lhe
confiaram as suas poupanças e orientaram a sua vida para viver com a
pensão que o Estado calculou ser a devida.

As pensões que correspondem aos descontos que cada qual fez durante a
vida activa nunca poderão ser consideradas excessivas. Esses
Pensionistas têm de merecer o maior respeito do Estado. Têm as pensões
que podem ter, não aquelas que resultariam do seu arbítrio.

E é este o raciocínio de pessoas honestas. Esperam que o Estado sempre
lhes entregue aquilo que corresponde à pensão que em determinado
momento esse mesmo Estado, sem ser coagido, lhes comunicou passariam a
receber na sua nova condição de desligados do serviço activo. Ou seja,
a partir do momento em que era suposto não mais poderem angariar outro
meio de sustento que não fosse a devolução, em fatias mensais, do que
haviam confiado ao Estado para esse efeito.

Os prevaricadores têm de ser punidos, onde quer que se situem todos
quantos permitiram que, quem quer que seja, auferisse pensão
desproporcionada aos descontos feitos, ou mesmo, quem sabe, sem
descontos. Sem esquecer, claro está, os beneficiários da falcatrua.

Mas, é impensável num Estado de Direito que, a pretexto dessas
situações de extrema irregularidade, vão ser atingidos, a eito, todos
aqueles que, do que tiraram do seu bolso durante a vida activa,
recebem do Estado a pensão que esse mesmo Estado declarou ser-lhes
devida.

Como é inadmissível que políticos a receberem ordenado de função,
acrescido de benesses de vária ordem proporcionadas por essa mesma
função, considerem que pensões obtidas regularmente, com valores
mensais da ordem de 1.350 Euros proporcionam vida de luxo que tem de
ser tributada, extraordinariamente.

António Alves Caetano

Nota : -Artigo de António Alves Caetano, irmão de Marcello Caetano,
que os jornais se recusam a publicar, sobre as pensões dos reformados e pensionistas.