sábado, 1 de dezembro de 2012

JOSÉ MUJICA, PRESIDENTE DO URUGUAI


José Mujica é o presidente do Uruguai, vive numa quinta, com pouco mais de 900 euros por mês. Os outros 90% do seu ordenado vão para doações. 

"Chamam-me o 'presidente mais pobre', mas eu não me sinto pobre", declara, à BBC. "Pobres são os que só trabalham para tentar manter um estilo de vida dispendioso e querem sempre mais e mais". "É uma questão de liberdade", conclui.

Merece um grande "GOSTO".
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(PUBLICADO NO FACEBOOK)

António Guterres um homem com H GRANDE

António Guterres reconhece "responsabilidade" na situação actual do país | iOnline


Claro que há erros que nunca deviam ter ocorrido pois, como agora nos vamos dando conta, pagam-se caro. Tão ou mais grave que isso é que os mesmos tenham origem em más decisões de um Primeiro Ministro de Portugal em prejuízo da maioria da sua população.
Posto isso é invulgar, para não dizer caso único em Portugal, que o politico em causa, no caso presente o Eng.º António Guterres, assuma a responsabilidade que lhe coube nessa situação e o admita perante o povo português.


Ordem dos Advogados “um peso, duas medidas” ?


Advogados &................

Não sou advogado nem conheço em pormenor os meandros que rodeiam os preceitos, ou preconceitos, da ordem dos advogados dirigida actualmente pelo ilustre bastonário, senhor Marinho Pinto.
Todavia na mesma há coisas bem estranhas, no sentido que mais se assemelham à defesa de interesses corporativos de advogados já instalados, em prejuízos dos jovens que querem aceder à profissão, bem como do interesse público, do que da defesa do direito e da justiça na verdadeira acepção das palavras.

Vem isto a propósito de dois casos de que tive conhecimento recentemente:

1º Caso - Um jovem licenciado em direito inscreveu-se na ordem para fazer o estágio da ordem (obrigatório para todos os licenciados em direito que queiram exercer a profissão) tendo n a altura pagado 750 €.
Acontece que o jovem em causa, tem um trabalho em “part-time” num supermercado, para ajudar nas despesas porque os rendimentos disponíveis serão insuficientes para as despesas do dia a dia.
Colocada a questão à ordem dos advogados a mesma pronunciou-se no sentido de não lhe permitir a frequência das aulas do estágio porque o mesmo estava a trabalhar numa área não ligada à advocacia.
Como resultado o jovem, para frequentar o estágio, terá que deixar de trabalhar.  Se assim não for está impedido de aceder à profissão e perde os 750€ que já desembolsou.


Perante os factos que acabo de relatar ocorrem-me algumas questões  que deixo à consideração de quem quiser, ou souber, responder:

- Será justo impedir um jovem que estudou e frequentou as aulas na Universidade, tendo-se licenciado em direito, de aceder à profissão porque, não sendo rico, precisa trabalhar para pagar o seu sustento bem como as despesas inerentes às aulas do estágio que a ordem dos advogados impõe a quem quer ser advogado?

- Porque razão a ordem dos advogados considera incompatível o trabalho em "part-time" de um jovem num supermercado com frequência do estágio e permite que um advogado e eurodeputado da Nação (supomos que a trabalhar a tempo inteiro em Bruxelas), acumule com a gestão de um importante escritório de advogados?

- Como pode um advogado e eurodeputado eleito, suponho eu, para zelar pelos interesses dos portugueses na Europa, trabalhar em simultânea num escritório onde ele ou, no mínimo, alguns dos seus colaboradores /associados,  podem ter que esgrimir argumentos contrários ao interesse do País?

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O dito e o não dito - Opinião - DN


O Senhor 1º  Ministro lá terá as suas razões. Terá muitos assessores e assessoras, muitos especialistas novinhos em folha com mestrado ou doutoramento ainda por estrear, terá tudo isto e muito mais, mas,  com discursos como o que deu recentemente à TVI a propósito do orçamento para 2013 comete erros de aluno mal preparado para exame liceal.
Será que nenhum dos tais ""especialistas"",  o alertou   para o risco de " pôr mais gasolina na fogueira " quando a situação do País já é explosiva?

O dito e o não dito - Opinião - DN

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A Incrivel degustaçao as cegas dos maiores vinhos de Bordeaux



Para quem se considera "expert" em vinho, aqui fica a prova de que por vezes as aparências enganam.
Um bom vinho é, antes do mais,  " um vinho que no sabe bem apreciar /degustar "  e  não será displicente, que procuremos aliar ao mesmo, uma boa relação qualidade / preço.
Se gosta de vinhos, e não escolhe um vinho pelo preço, assista à degustação.

Algarve Central Vintage c/ música dos Marenostrum



Carregado por  em 12/12/2011
Slide show com fotografias que retratam os tempos difíceis desde os anos 40 até final da década de 60's e algumas imagens de promoção do turismo regional da época. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ramalho Eanes - Um exemplo de verticalidade

Quando cumpria o seu segundo mandato, Ramalho Eanes viu ser-lhe apresentada pelo Governo uma lei especialmente congeminada contra si. O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência» públicas que viesse a receber. Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-se de auferir a aposentação de militar para a qual descontara durante toda a carreira. O desconforto de tamanha injustiça levou-o, mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há pouco, se pronunciaram a seu favor. Como consequência, foram-lhe disponibilizadas as importâncias não pagas durante catorze anos, com retroactivos, num total de um milhão e trezentos mil euros. Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu, porém, prescindir do benefício, que o não era pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados - e não aceitou o dinheiro. Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância, Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo, no arranjismo que o imergem, nos imergem por todos os lados. As pessoas de bem logo o olharam empolgadas: o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de ânimo em altura de extrema pungência cívica, de dolorosíssimo abandono social. Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento afim, quando se negou a subscrever um pedido de pensão por mérito intelectual que a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não, não peço. Se o Estado português entender que a mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a. Mas pedi-la, não. Nunca!» O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria, pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e primeiras páginas de periódicos) explica-se pela nossa recalcada má consciência que não suporta, de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos. “A política tem de ser feita respeitando uma moral, a moral da responsabilidade e, se possível, a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável “preservar alguns dos valores de outrora, das utopias de outrora”. Quem o conhece não se surpreende com a sua decisão, pois as questões da honra, da integridade, foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta- acrescentando os outros. “Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará, “fora dela. Reagi como tímido, liderando”. O acto do antigo Presidente («cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum», como escreveu numa das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos) ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida, pervertida ética. Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o bastão de Marechal) preservou um nível de dignidade decisivo para continuarmos a respeitar-nos, a acreditar-nos - condição imprescindível ao futuro dos que persistem em ser decentes.

 Fernando Dacosta 

Nota: Já escrevi algures no Expresso um comentário sobre Ramalho Eanes, mas sinto-me na obrigação de dizer algo mais e que me foi contado por mais que uma pessoa. Disseram-me que perante as dificuldades da Presidência teve de vender uma casa de férias na Costa de Caparica e ainda que chegou a mandar virar dois fatos, razão pela qual um empresário do Norte lhe ofereceu tecido para dois. Quando necessitava de um conselho convidava as pessoas para depois do jantar, aos quais era servido um chá por não haver verba para o jantar. O policia de guarda em vez de estar na rua de plantão ao frio e chuva mandou colocá-lo no átrio e arranjou uma cadeira para ele não estar de pé. Consta que também lhe ofereceram Ações da SLN-BPN, mas recusou.

(Recebido por Email)

QUEM TE AVISA TEU AMIGO É

Economista belga pede ao "amigo Gaspar" para não exagerar na austeridade - Economia - Notícias - RTP

domingo, 25 de novembro de 2012

"Salazar captou classe média" para estabilizar finanças - Politica - DN

O dirigente e fundador do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, investigou as razões da longevidade da governação de Salazar e conclui que entre elas está o facto de o ditador ter conseguido captar a simpatia...

Espírito Santo morre aos 93 anos - Desporto - DN

O antigo futebolista internacional português e do Benfica Guilherme Espírito Santo morreu hoje aos 93 anos, anunciou o clube "encarnado" no seu sítio oficial na internet.
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