quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

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Boa Viagem

O Palhaço - Artigo de Mário Crespo



O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada.

O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem. O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso.

O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto.

O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços.

O palhaço coloca notícias nos jornais.

O palhaço torna-nos descrentes.

Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si.

O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico, seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo.

Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa.

O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros, vociferando insultos.

O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.

O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também.

O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem.

O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres.

O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada. Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.

O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar, como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria.

E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais, saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar. E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha.

O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.

Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar.

A escolha é simples. Ou nós, ou o palhaço.

Julian Assange e Wiki leaks - Vitima ou Carrasco ?

Começo por referir que discordo do modo como a Wikileaks.org de Julian Assange divulga na NET os documentos a que teve acesso, sabe-se lá como e com que intuitos, bem como o modo como jornais que se querem sérios vão atrás caindo no mesmo erro.


Mas estranho ainda mais o facto dos Americanos, os ditos “Policias do Mundo” estarem tão vulneráveis e desprotegidos. Como é possível esta informação, que se quer secreta, estar assim disponível? Quem tem acesso ela?

Se a wikileaks.org tem acesso a estas informações, com esta facilidade, é natural que outros, ainda que não fazendo disso alarido, nomeadamente grupos terrorista, conheçam estes documentos e muito mais.

Ora se os E.U.A. se preocupam tanto com estes documentos que até ver, se analisarmos com atenção o que tem sido divulgado, não passam de “Mexericos” o que não será se os que verdadeiramente interessam vêm a lume?

Se o que Julian Assange está a fazer é ilegal, e não sei se é, deve ser julgado por essas acções.

Posto isto, discordo é do modo como acabam por lhe dar “Caça”, com acusações que de forma abusiva, ressuscitaram uma antiga queixa criminal, que inclusive foi arquivada e assim ficou por meses e sómente agora que o site ganhou evidência global, com provas, evidência documentais e tudo mais, é que realmente conseguiram usar isso contra ele. Se o que ele fez era assim tão grave, porquê só agora após estas divulgações? Quem está por detrás disto? Para quem tem dois dedos de testa é só somar 2+2.

Este caso, faz-me lembrar o despedimento do Carlos Queirós Ex. Selecionador cá do Burgo. Também não gostava do “artista” devia ter sido despedido mas não daquele modo.

Às tantas os homens da Cia & Companhia em desespero de causa contrataram acessoria à firma “Madail & Companhia”.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Carta ao Pai Natal - Quero receber já, em 2010, os meus vencimentos de 2011


Querido Pai Natal,

Com o aproximar do Natal deves estar cheio de trabalho. Assim não sei se tens prestado atenção a este país aqui nos confins da Europa.

É que nos últimos tempos os nossos governantes, não por vontade própria mas porque são pressionados pelos "Mercados" e por uma bruxa má ali do centro norte da Europa, creio que uma tal de Merkel, têm vindo a apertar o cinto á malta, dizem que é para combater o deficit, seja isso lá o eu for.

Eu até já estava conformado e disposto a alinhar. Dizem que "o que tem que ser tem muita força".

Acontece porém que a malta graúda, aquela que tem bons padrinhos, começou a meter umas cunhas, creio que a um tal de “Zé Sócrates” e este pediu ao Sr. Teixeira, que acedeu, em abrir umas excepções para a malta amiga não pagar tantos impostos. Alegam em sua defesa que não se podem mudar as regras a meio do jogo, que á compromissos assumidos, que se assim não for se vão embora e as empresas deixam de ter prejuízos, que são dos Açores e ali quem manda são eles etc. etc. etc. Enfim, dizem que se alguem tem que pagar a crise que sejam “ Os Outros”, mas não eles, pois a vida não está fácil e as benesses que costumam receber já não são o que eram.

Ora como não tenho padrinhos desses, e dado que estamos na época de Natal, lembrei-me de ti, querido Pai Natal.

Não sei se me podes ajudar, mas tanto o Sr. Sócrates como o Sr. Teixeira já foram pequeninos é natural que lhe tenhas posto algumas prendas no sapatinho e estejam em divida para contigo, talvez, quem sabe, eles tenham até alguma consideração por ti.

Se assim for, como prenda para este Natal, venho pedir-te que metas uma “cunha” a esses Senhores para ver se eles me podem pagar já, mas pode ser até ao fim do ano, o meu vencimento de 2011. Se não for muito incomodo que incluam também o subsidio de Férias e de Natal.

É só mais uma excepçãozinha que ninguém vai notar.

Eu pela minha parte prometo que vou trabalhar como até aqui e não te peço mais nada até ao Natal.

Votos de Bom Natal para ti, trabalha muito, e não deixes as nossas crianças sem prendas neste Natal.