sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Matemática, com Burros e Camelos

Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu. 
Quando o testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.
 O que fazer?
 Eram dezassete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais deveria ser cortado ao meio?
 Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.
 É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.
 Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução, já que a mesma é matemática.
 Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que saiba de camelos, não de matemática".
 Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.
 Contaram-lhe o problema.
 O velho riu e disse: "É muito simples, não se preocupem".
 Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão.
 Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos - e  ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.
 O velho pegou seu camelo de volta e disse: "Agora podem ir".

Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstracta, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência."

17+1= 18
1º filho- 18/2= 9
2º '' - 18/3= 6
3º '' - 18/9= 2
9+6+2= 17 camelos (está cumprido o testamento)
18-17=1
Sobrou 1 camelo que foi entregue ao seu proprietário.

PS : - Isto também funciona com burros..., já que em Portugal não temos camelos.

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