sexta-feira, 17 de junho de 2011

Novo Governo, Novas Caras, Gente Nova

Depois das muitas apostas “triplas”, mas falhadas pela comunicação social, acabamos por ter várias surpresas na equipa ministerial escolhida por Pedro Passos Coelho.

Desde logo dois independentes não incluídos nas previsões dos "politólogos" para os dois ministérios mais importantes, finanças e economia, tendo em conta a difícil situação vivida pelo País. Paulo Macedo para a saúde e Nuno Crato para a Educação foram igualmente boas surpresas.

Depois a escolha, tanto por PSD como por CDS, de elementos muito ligados aos líderes para pastas ministeriais.

É certo que algumas escolhas parecem pouco lógicas atendendo ao currículo/formação técnica dos elementos escolhidos. A maioria também parece ter pouca ou nenhuma experiência governativa mas isso até poderá ser positivo uma vez que a escolha de políticos com “muita experiência”, não raro, acaba por conduzir ao retomar de vícios antigos que, como vimos em experiencias anteriores, não deram bons resultados.

Independentemente de tal se dever a recusa do próprio ou a não convite de Passos Coelho a não inclusão de Eduardo Catroga, causador de conflitos desnecessários com o PS na altura da campanha eleitoral, bem como outros “senadores” com experiencia governativa em governos do milénio passado, também me parece acertada.

Apostou-se assim em gente jovem, o mais velho é Nuno Crato com 59 anos, que poderão compensar alguma inexperiência com a “genica” própria duma geração mais nova e que tem  vantagem, não desprezível, de não estar viciada, assim o espero, com práticas e “manhas” próprias de quem já exerceu o poder ministerial em épocas de maior desafogo.

Para o bem de Portugal e dos portugueses, esperemos que as medidas difíceis e gravosas que por vontade própria ou imposição da “Troika” irão aplicar, actuem com energia, mas também muito bom senso e muita ponderação.

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