Nos dias que antecederam o pedido de intervenção externa, (não ajuda como erradamente se pretende fazer crer), Passos Coelho e Paulo Portas, bem empurraram Sócrates para o inevitável desfecho. Da boca de ambos parecia concluir-se que o apoio a esta intervenção era inequívoco.
Agora que Sócrates, encostado à parede, cedeu às pretensões dos credores o discurso de ambos aparece de novo com nuances menos claras.
Da parte de Paulo Portas - «CDS expressa "apoio condicional" ao pedido, que foi inevitável»
Da parte de Passos Coelho - «Não tivemos qualquer contacto com o Governo»
Será que ainda antes do pedido ser formalmente aceite já estão a querer fugir com o “rabo à seringa”, tal como o Diabo foge da Cruz?
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