terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Renumerações de Gestores Púbicos

Numa altura de fortes restrições, com cortes nos salários dos funcionários públicos, eis os vencimentos chorudos, obscenos mesmo, de alguns dos “grandes gestores” das nossas empresas públicas.


Na apresentação podemos ver igualmente os vencimentos de outras entidades, portuguesas e estrangeiras, que ocupam cargos de igual ou superior responsabilidade para melhor aferir a disparidade, injustificada, de tais mordomias.
É habitual justificar estes vencimentos com a necessidade de atrair os melhores, que de outro modo iriam em “debandada” para as empresas privadas. A ser verdade esta teoria os valores praticados continuavam a ser escandalosamente elevados mas, certamente, os seus accionistas exigiriam resultados positivos ou os gestores imediatamente iriam para o olho da rua.
Ora nas nossas empresas públicas, muitas delas monopolistas e sem concorrência, não raras vezes os prejuízos acumula-se ano após ano, ou seja, nada disto convence. A explicação para tais desmandos salariais é outra, não é necessário expô-la uma vez que a resposta é fácil de encontrar e sobejamente conhecida.

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