A política tem destas.
Os candidatos Defensor Moura e Fernando Nobre começaram por explorar o facto de Cavaco ter comprado e vendido acções da SLN num processo, no seu entender, pouco claro. Manuel Alegre, que de início não se manifestou, aproveitou a “boleia”, o que aliado à recusa de Cavaco em esclarecer os factos, muito contribuiu para o crescimento das discussões sobre este assunto.
Verifica-se agora que Alegre também tinha telhados de vidro e explicações a prestar aos seus eleitores.
Um politico com a sua experiência, vários anos deputado, sabe que há prestações de serviços que são incompatíveis com a função de deputado.
Assim prestar um serviço, ainda que sob a forma de um texto escrito, a uma agência de publicidade e vir depois dizer que não sabia que o mesmo seria utilizado para fazer publicidade, neste caso ao BPP, não me parece razoável.
Logo a sua explicação, por muito que custe, também não colhe.
E estamos nisto, o que é pena.
Os dois candidatos, um dos quais irá em breve exercer o mais alto cargo da Nação estão logo à partida, como Alegre tem dito, (se estas situações não forem esclarecidas de forma a não deixar dúvidas), diminuídos, ou seja recorrendo a uma expressão usada na caça, estão feridos na “ASA”.
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