Na falta de ideias que possam colocar o país
a crescer, produzindo bens e serviços que contribuam para melhorar o
nível de vida dos portugueses e criar excedentes que permitam amortizar a nossa
divida externa, os nossos governantes insistem no discurso já requentado do
“Portugal não é igual à Grécia”. 
Do mesmo modo repetem até a exaustão que os sacrifícios
valeram a pena, pensando que de tão repetida uma mentira, qual truque de magia,
se transforme em verdade.
Infelizmente, por mais que repetida a mentira será sempre
mentira, pois, como muito sabiamente o poeta António Aleixo dizia:
·        
Para mentira ser segura
·        
e atingir profundidade,
·        
deve trazer à mistura
·        
qualquer coisa de verdade……
E na verdade, ao contrário do muito propalado no discurso
oficial, os sacrifícios não valeram a pena e o que sobrou foram coisas bem
desagradáveis para a maioria da população portuguesa tais como:
- Maior desigualdade social
 - Maior dívida pública
 - Enorme aumento de impostos
 - Aumentos na água, esgotos, luz, gás
 - Desemprego e trabalho precário
 - Aumento da emigração jovem…e menos jovem
 - Cortes em vencimentos e reformas
 - Corte no investimento público e privado
 - Obras ao abandono e por acabar (escolas, estradas, edifícios públicos, monumentos……..)
 - Fecho de hospitais e centros de saúde, escolas, correios, tribunais
 - Pagamento de portagens em auto-estradas sem alternativa……………………
 
Concluindo, em Portugal a austeridade funcionou, mas “não
valeu a pena tanta austeridade”

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