segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A senhorita Maria Luís é como o armeiro branco da anedota...

«Este governo não tem nada contra os funcionários públicos nem contra os pensionistas», disse a inefável ministra das Finanças, senhorita Maria Luís Albuquerque, explicando que o alargamento da famosa Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) justifica-se pela «necessidade de garantir a sustentabilidade das contas públicas».

Esta extraordinária declaração da senhorita Maria Luís fez-me lembrar uma famosa anedota, que, por acaso, me foi contada pela primeira vez pelo Raul Solnado, num jantar de aniversário, há mais de 20 anos, e que reza mais ou menos assim:

Numa cidade do sul dos EUA, um preto entra numa loja de venda de armas, é recebido ao balcão pelo armeiro branco dono da loja, vai olhando para as armas expostas nas vitrinas e vai perguntando: - O senhor tem uma pistola Beretta? - Não tenho, não senhor! - E tem uma Walther?- Não tenho, não senhor!- E tem uma Smith & Wesson?- Não tenho, não senhor!- E tem uma espingarda Remington?- Não tenho, não senhor!- E tem uma Brownning?- Não tenho, não senhor!- E tem uma Kalashnikov?- Não tenho, não senhor!- E tem uma pistola-metralhadora UZI 9MM?- Não tenho, não senhor!- E tem uma Breda M37?- Não tenho, não senhor!- E tem um lança granadas de espingarda Energa m/953?- Não tenho, não senhor!- E tem um lança granadas Battlefield 4 MGL?- Não tenho, não senhor!- E tem uma BaZuka by runie84?- Não tenho, não senhor!

Oiça lá, o senhor tem alguma coisa contra os pretos? Tenho, sim senhor! - Uma Beretta, uma Walther, uma Smith & Wesson, uma Remington, uma Brownning, uma UZI 9MM, uma Breda M37, um Energa m/953,um Battlefield 4 MGL, uma BaZuka by runie84, e ainda, se for preciso,um Canhão Sem-Recuo de 106MM!

A senhorita Maria Luís também não tem nada contra os funcionários públicos e contra os pensionistas, a não ser a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), os cortes brutais nos salários e nas pensões, o aumento dos impostos e das contribuições para a ADSE, a diminuição dos subsídios de doença e de desemprego, assim como das comparticipações nos medicamentos, o aumento das taxas moderadoras no SNS, etc.

(texto atribuído a Alfredo Barroso, recebido por Email)

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