segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Praia da Manta Rota vs Caravanismo Selvagem


Praia da Manta Rota, batem as 21 horas do dia 26 de Fevereiro de 2011, a noite está serena e a temperatura convida a um passeio junto ao mar.
Por incrível que pareça para quem conhece o parque, destinado aos carros dos muitos banhistas que no Verão se deslocam a esta bela praia do Sotavento Algarvio, era difícil encontrar um lugar vago para estacionar.
Várias dezenas, talvez mesmo mais de duas centenas de auto-caravanas ocupam toda a zona de parque, pouco se importando com os sinais proibindo o estacionamento a este tipo de viaturas.

Estamos no Inverno. Um observador menos atento até poderia achar positivo que o espaço estivesse ocupado pelas viaturas em causa. Não havendo ocupação do referido parque os caravanistas poderiam dinamizar o comércio local e contribuir para a animação da zona.
Infelizmente nada disso acontece, durante o dia e agora ao começo da noite, restaurantes, bares e cafés estão desertos e nas ruas o movimento é deminuto ou mesmo nulo. Depois há a degradação dos parques, provocada por estes veículos mais pesados que os automóveis, os consumos de água , de  luz, e os “despejos” que não se sabe ao certo onde serão depositados, com os perigos dai decorrentes em termos de saúde pública. Igualmente se deveria atender ao facto de na região existiram estruturas preparadas para receber esta classe de “turistas” que fizeram investimentos, pagam os seus impostos mas estão às “moscas” pois, como é evidente, ai os caravanistas têm que pagar pelo serviço prestado.
A acrescentar a estes inconvenientes temos a habituação destes “clientes” ao local sendo previsível que queiram continuar ao longo do ano, ocupando o espaço de forma ilegal, como aconteceu no último Verão impossibilitando o estacionamento, já de si reduzido, aos veraneantes que ali se dirigem.
A situação é conhecida e tem-se agravado, de ano para ano, com o aumento exponencial deste turismo sem regras. Infelizmente, quer a C. M. de Vila Real de Santº António quer a GNR tardam em tomar medidas que impeçam a ocorrências destas situações.

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