Os comentários referidos vêm no
seguimento de noticias sobre a limitação de ordenados considerados “obscenos”pelos cidadãos suíços que nesse sentido fizeram aprovar legislação com vista a
limitar tais desmandos, no sentido de proteger os investidores e os cidadãos em
geral, do livre arbítrio de conselhos de administração que, em seu beneficio,
se atribuíam vencimentos considerados pornográficos, não compatíveis com o
trabalho realizado em prol das empresas a seu cargo.
Em Portugal a grande maioria das
empresas, banca incluída, vem ano após anos apresentando prejuízos ou
resultados anémicos nada compatíveis com a proclamada competência de gestão que
os seus responsáveis repetidamente invocam para justificar as regalias
recebidas.
Assim sendo será que vão agora
seguir o exemplo das empresas suíças ou, agora, que os argumentos que
justificavam tais vencimentos se revelam irrealistas, tais pressupostos deixam
de ter validade?
Sem comentários:
Enviar um comentário