Os “grandes”, com letra pequena, gestores da nossa banca ganham
rios de dinheiro muito embora as ações da banca nacional estejam cada vez
mais desvalorizadas.
Perante isto que fazem os nossos banqueiros ?
- Procuram gastar
menos, nomeadamente cortando nas muitas benesses e chorudos vencimentos que, sem pudor, atribuíram a si mesmo? Não!
- Procuram gerir melhor o dinheiro, diminuindo custos e práticas improdutivas associadas à atividade bancária?
Não!
- Abandonaram de vez as más práticas bancárias, evitando
investir em atividades especulativas? Não
- Procuram investir
em atividades reprodutivas, apoiando as empresas portuguesas viáveis? Não!
Que fazem então estes senhores que sempre viram com maus olhos
o intervencionismo do Estado, nomeadamente na banca?
Recorrem sem pudor ao erário publico pedindo que o estado
injete na banca, sem garantias de retorno, valores quatro ou cinco vezes superiores ao
valor desses mesmos bancos em bolsa.
Ou seja, quando as coisas lhe corriam de feição atribuíram
a si próprios benesses, como é exemplo o falido BCP, onde o ex. líder Jardim Gonçalves
ganha quase 200.000 € por mês, jacto privado,
e muitas, muitas outras regalias, que o comum dos mortais nem se atreve
a sonhar. Alegaram então, em seu proveito, que eram banca privada onde os "bons"
resultados obtidos tudo justificava.
Agora, perante as dificuldades, fruto de más apostas em “negócios”
ruinosos motivados por ganância e más práticas bancárias, não se demitem nem
reconhecem os erros. Dizem que a culpa é da crise, não sua. Reclamam que o
erário publico tem que apoiar a banca nacional, pois, de outro modo tudo seria bem
pior para a economia nacional.
Em resumo os ditos senhores, não obstante a incompetência
demonstrada, vão continuar, tal como antes, a manter regalias obscenas à custa de todos
nós.
Segundo pudemos apurar, em média, só nesta “tranche”, e não acreditamos que o folhetim
termine aqui , cada português irá contribuir com mais de 600 €.
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