quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bragaparques, versus, “justiça” à Portuguesa


Ricardo Sá Fernandes, advogado de figuras públicas com nome na praça, gravou uma conversa com Domingos Névoa, administrador da Bragaparques, em que este, alegadamente, o tenta com 200.000 €.


Sá Fernandes denunciou a situação às autoridades judiciais, o caso foi a julgamento, e Domingos não foi condenado. Muitos ficaram admirados mas, os senhores juízes limitaram-se a aplicar a Lei e, Lei é Lei. Ora, segundo a Lei as escutas não tinham sido obtidas do modo mais correcto, logo não valiam. Enfim, Lei é Lei, e o “Zé”, neste caso o Sá Fernandes, teve que amochar e aceitar a "Dura lex, sed lex".

O assunto já tem barbas mas voltou à actualidade porque o advogado Ricardo foi agora acusado pelo Ministério Público de “gravações ilegais”

Não se duvida, que seja tudo legal, mas dá que pensar.
Ao alegado corruptor nada acontece, ninguém o incomoda. Ao cidadão que tenta denunciar um caso de alegada corrupção acontecem-lhe uma série de “Chatices". É arguido em três ou quatro processos judiciais e é acusado pelo Ministério Publico, organismo que em Portugal tem por missão representar o Estado. Parece que os valores valem pouco e que quem tem poder e dinheiro, tem tudo, incluindo o direito ser ”justamente julgado”, ainda que esteja á vista de todos o seu “ Modus operandi “.

P.S. - Com exemplos destes como vai a nossa “Justiça” convencer alguém que ao denunciar casos de corrupção está a agir de forma correcta?

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