Socrates, Moniz e Manuela

Ao que se sabe, Sócrates, que não gosta de M. Moura Guedes, ao contrário de J.E. Moniz que a adora, em conversas privadas que a policia escutou ao escutar o amigo de Sócrates, disse cobras e lagartos da “M. Boca Guedes” tendo em vista correr com ela da TVI.

Como o que era privado agora é público, a malta ficou a saber o que era suposto não vir a saber.

Vai dai J.E. Moniz, marido da dita cuja “M. Boca Guedes” diz que Sócrates não tem condições para governar – e creio que tem razão - toca de desancar no nosso homem.

Admito que Sócrates estava fulo com as “Bocas” da Manuela, que diga-se de passagem não é flor que se cheire - o seu jornal tinha pouco ou nada de jornal e muito da intriga e coscuvilhice, tão ao gosto do povinho cá terra - e fez o que não devia, interferindo na TVI.

Mas agora pergunto eu - tal como muitos outros quando calha também digo em privado aquilo que em publico não seria correcto afirmar (Santos só no Céu ou nos Altares) - que não gosto de ser escutado na minhas conversas privadas, fico com a pele toda arrepiada, como a das galinhas, só de pensar que isso pode acontecer: - Supondo que a mesma policia que escutou o Sócrates escutava o Casal Moniz, digamos depois de uma noite amorosa, já deitados na cama no escuro do quarto e os apanhava a dizer de Sócrates o que “Maomé” não disse do toucinho, congeminando como correr com ele. A conversa devia ser divulgada e os dois amantes detidos por conspiração?

Claro que não, conversas privadas são isso mesmo, e Sócrates se soubesse bem podia bufar que de nada lhe valeria.

Mais uma vez tudo isto cheira a esturro, passamos a vida a dar a atenção a estes disparates sem interesse, com galos e galinhas, em lutas pelo poleiro, procurando manter ou conquistar privilégios, distraindo o "Zé" do que verdadeiramente importa ou seja a governação do Pais no sentido de todos termos uma vida melhor.

Triste sina, Triste País, com tantos problemas, com a “CASA” na quase banca rota e estes são os problemas que dia após dia continuam a ser notícia.

AJGR