Saramago, o "Nosso Nobel" que admiro como escritor, enredou-se em nova controvérsia que acaba por ofender uma parte dos seus concidadãos.
Podemos discordar e expor as nossas convicções, sem agredir, sem ferir os sentimentos daqueles que crêem na Fé Judaico-Cristã, sentimentos que são tão dignos de respeito como o dos não crentes, como é o caso de Saramago.
Ao contrário do que afirma o porta-voz da Conferência episcopal, não creio que seja uma Operação de Publicidade. Ele é mesmo assim e, com esta idade, já não muda.
A sua obra, sempre polémica, tem por vezes destas coisas.
Como diria Herman José no seu Diácono Remédios – “ NÃO HAVIA NECESSIDADE” e Saramago, como grande escritor que é, já mostrou que vale pelo seu valor e não por estas polémicas estéreis que em nada engrandecem o seu prestigio.
Um bom cristão, perdoar perdoa, mas não esquece.
AJGR
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